Busco construir um lago na minha terra interior e preenchê-lo com luz, e do peito fazer uma fonte onde a nascente sejam os exercícios de compreender, perdoar, não agredir, não competir, não vender o amor por 30 moedas de prata...
Busco respirar desta água, beber desta água, comer desta água e multiplicar este pão e vinho doando esta luz ao mundo!
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O nosso planeta, comparado com a nossa galáxia, deve ser bem menor que uma partícula de pó dentro de um elétron, no interior de um átomo!
Dentro da minha perspectiva de ser humano eu me entristeço vendo a natureza sendo agredida, me informando de que os oceanos estão virando um lixão, presenciando a nossa loucura humana em todos os sentidos imagináveis! Mas, estou me educando para não esquecer de que este planeta, dentro da criação, é apenas um partícula infinitamente pequena, perdida em vários níveis de invisibilidade dentro da escala de infinitos tamanhos dos planetas. Se a nossa natureza morrer, se a nossa raça morrer, está tudo sendo acompanhado por uma consciência incrível! Está tudo bem!
Valorizo a liberdade, sendo livre eu posso fazer escolhas porque existe a dualidade na natureza, das escolhas eu vivo experiências boas e ruins, erros e acertos, por conta dos erros eu aprendo a valorizar os acertos e me desenvolvo. Todos podemos acertar e errar, e temos muitos errando demais e gerando caos... Está dentro do previsível! O ouro é precioso, raro; barro há por toda parte. A consciência é ouro, preciosa, rara; inconsciência há por toda parte. É previsível que tenhamos mais inconsciência-barro do que consciência-ouro.
Este planeta é uma escola, muitos estão presos em erros primitivos, estão presos em egos de ciúmes, cobiça, vaidades, luxúrias... Querem acumular fortunas, destroem a natureza, exploram os próprios seres humanos, gerando misérias, etc. Vejo que assim está tudo certo, não preciso me preocupar, tem uma consciência bem maior do que eu posso imaginar, controlando tudo. Eu não sei se terei estrutura para suportar muitos sofrimentos, mas compreendo que tudo está sob o controle de uma consciência superior.
Este planeta provavelmente vai viver seu apocalípse e a nossa raça vai ser exterminada. Estamos no rumo da auto-destruição, compreendo que isto não é novidade pra ninguém que tenha sensatez. Mas, provavelmente a natureza irá se refazer e novos seres virão povoar esta terra.
E se o planeta morrer? Se isto for possível, tudo bem. Este planeta é apenas uma partícula de pó dentro de um elétron! Está tudo bem! Na natureza tudo morre e se transforma e renasce, está tranquilo. Não preciso me descabelar. A todo instante vários seres morrem e tantos outros renascem! Todos nós vamos morrer também.
O que me importa é crescer espiritualmente, amadurecer a minha consciência, aumentar a minha consciência. Se as outras pessoas tem vontade ou não de despertar a consciência, isto é com elas, todos somos livres. Não preciso desejar que ninguém desperte, apenas faço a minha parte lançando sementes, talvez eu possa servir algum SER, de alguma forma.
Provavelmente seguirei escrevendo estes livros, buscando estimular o despertar da consciência; talvez me envolva em política buscando contribuir com os nossos semelhantes, dentro da esfera política. Mas estou mais tranquilo do que nunca. Antes eu estava meio que um "galo de briga", com desejo de combater o mal, como se eu fosse algum herói! Agora estou vendo que está tudo tranquilo, tudo certo, tudo como deve ser. Só vou seguir minhas lições, trabalhar pelo amor, trabalhar pela harmonia, trabalhar pela paz.
Agradeço aos políticos brasileiros e no planeta, que me estimularam a produzir tantas revoltas, indignações, etc. São professores me dando lições sobre o perdão, sobre a compreensão, sobre a serenidade, sobre o auto-controle. Eles cumprem o papel deles, e cada um de nós cumprimos o nosso. Decidi trabalhar no sentido de diminuir os meus sofrimentos e o sofrimento dos demais e tratar com amor a todos os seres, minerais, vegetais, animais e toda a criação.
A compreensão me traz serenidade, paz!
No próximo capítulo vou falar do ponto de equilíbrio.
Ulisses Higino
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