O paladar da alma é a consciência!
---------------------------------
Compreendo a definição do Altruísmo como sendo a vontade de amar as criaturas, sendo o amor "Consciência".
Quando vivemos a empatia, nos colocando no lugar das pessoas, procurando sentir o que talvez esteja se passando no interior delas, de forma consciente, compreendo que estimulamos o surgimento do Altruísmo, caso a pessoa em questão esteja sofrendo.
Quando vemos um ser marinho sofrendo por estar preso em uma rede, ou sendo prejudicado de alguma forma, por conta do lixo jogado nos mares, podemos ter uma empatia com a dor deste SER, e sentirmos vontade de prestar socorro.
Compreendo como importante alimentar em mim a empatia para com a fauna, para com a flora, para com os seres humanos, para com todos os elementos da natureza.
A nossa natureza está programada para gerar memórias e para esquecer as memórias não alimentadas, não exercitadas. Faço atividades regulares, mas de forma branda, para não me sobrecarregar, procurando manter o contato com Asilos, Orfanatos, Hospitais Públicos, comunidades em vulnerabilidade, etc. Desta forma alimento a minha memória da realidade dos diferentes sofrimentos humanos, gero em mim uma vontade de contribuir com o despertar da consciência na natureza, para vivermos no sentido da harmonia, do equilíbrio, do amor.
Eu nasci e vivi em um certo nível de pobreza, até a minha adolescência. Se eu tivesse enriquecido poderia esquecer de todas as dores da pobreza e ter me tornado uma pessoa egoísta. Temos muitos exemplos de pessoas pobres que ficaram ricas e "esqueceram" das dores da pobreza... Lamentavelmente!
Consciência é amor. Como ter consciência sem memórias? Como alguém que perde a memória terá consciência do endereço da sua casas, dos nomes dos seus familiares?
Amar é alimentar a consciência sobre as condições de vida dos seres, e esta consciência está baseada em experiências, memórias. Manter viva as memórias dos sofrimentos dos seres é uma forma de estimular a empatia e por meio dela produzir o Altruísmo. Mas não falo de memória adquirida em livros, vídeos, falo de presenciar a realidade.
Compreendo que todos os seres humanos precisam manter contatos com o sofrimento real de outros seres humanos, senão ficamos na nossa zona de conforto e nos tornamos frios e indiferentes a dor dos seres.
Vou ter que escrever mais um ou dois capítulos antes de encerrar este livro, mas vou fazê-lo no próximo final de semana.
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
Facebook: A Luz da Consciência
ulisseshigino@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário