sábado, 3 de março de 2018

Qual o sentido dos palavrões? (A Consciência) - cap.254

A poesia de luz é o namoro da emoção com a razão, ambos caminhando de mãos dadas, realizando a felicidade mútua de expandir os horizontes da consciência por meio da reflexão na busca pelas diferentes possibilidades de compreensão do próprio conhecimento íntimo!

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Qual o sentido dos palavrões?

"Filho ou filha da puta" - A palavra "puta" é abreviação de prostituta.

Porque eu vou chamar alguém de filho da prostituta se eu não sei quem é a mãe desta pessoa? E se for uma prostituta, por que eu vou usar esta expressão como uma forma de ofensa? Eu não tenho nada contra prostitutas.
Compreendo que esta expressão foi criada por nós com o sentido de ofender de forma agressiva, mas não vejo sentido em seguir alimentando este costume. No momento não faz mais sentido para mim. Porque vou ofender alguém, seja com qual expressão for? Eu não tenho vontade de ofender ninguém, busco compreender as pessoas e viver em paz.

Vou usar esta expressão para exteriorizar a raiva? Mas como, se eu não tenho mais vontade de alimentar a raiva? Se eu estou trabalhando para eliminar o ego da raiva?

"Porra" - uma expressão de raiva. Pelo mesmo motivo do parágrafo anterior, não tem mais sentido pra mim usar esta expressão.

"Caralho" - uma palavra usada para designar o pênis, ou uma expressão para demonstrar entusiasmo ou admiração. É apenas uma palavra com um significado. Para mim esta palavra gera uma energia que não combina com a minha personalidade, por isto não a uso. Poderia usá-la se tivesse vontade, mas não tenho.

"Viado" - uma palavra para designar o homossexual masculino. Eu não a uso porque trato as pessoas pelos nomes. Não tenho uma expressão para heterossexuais e não tenho uma expressão para homossexuais, todos são seres humanos.

Eu uso algumas gírias, elas me aproximam das pessoas, é uma forma artística de brincar com o verbo e tornar a relação suave. Mas seleciono as gírias que vou usar, de acordo com a época, de acordo com os costumes dos que convivem comigo.

Há tempos venho me educando para colocar consciência nos meus pensamentos, nos meus sentimentos, nas minhas palavras, nos meus movimentos, etc. Em cada instante busco colocar a luz da consciência, em cada movimento, em cada expressão, etc. Desta forma eu naturalmente venho mudando meu verbo. Esta mudança tem sido gradativa, não aconteceu da noite para o dia, e ainda estou em processo.

Com relação ao momento da união sexual, eu não uso palavras formais como se estivesse em uma entrevista de emprego, desta forma iria matar a excitação, acabaria toda a atração sexual. Bom senso! 

A consciência também sabe usar expressões que estimulem a sexualidade, tom de voz que desperte a excitação, movimentos que despertem a sensualidade a dois, etc.

Não tenho nada contra quem sinta vontade de usar palavrões, cada um é senhor de si. O que é um palavrão para mim, pode não ser para outras pessoas, e tanto eu quanto os demais temos a nossa liberdade de ter as nossas verdades. Não peço para ninguém adotar a minha compreensão, cada um é livre, estou apenas compartilhando a minha jornada pelo despertar da consciência. 

Este é o meu exercício para o despertar da consciência, respeito! Respeitar as individualidades, respeitar o direito das pessoas de serem como tenham vontade de SER. Sinto-me em paz para ser quem sou porque exercito o respeito para com os demais! Este é o despertar que sugiro.

Qualquer pessoa pode falar palavrões na minha presença, eu não tenho nada com isto e a minha consciência não tem nada que se meter aí. 

No próximo capítulo vou falar sobre a traição nos relacionamentos afetivos.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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