sábado, 17 de março de 2018

Eliminando a luxúria (A Consciência) - cap.273

Provo e o paladar desnuda a fruta.
Sendo boa, vida; sendo má, caveira!
Pelo fruto se conhece o pé, árvore que é boa, logo se observa. Paladar da Alma: Consciência!

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Os egos são hábitos inconscientes, por repeti-los eles se fortalecem e passam a exercer domínio sobre o nosso comportamento.

Compreendo a importância de repetir muitas e muitas vezes as técnicas para eliminar os egos; são estratégias para serem memorizadas e exercitadas, caso alguém se disponha a usá-las.

Para eliminar os egos eu busco observá-los, refletir sobre eles, descobrir a ausência de sentido nestes defeitos e depois vou parando a ação destes egos, aos poucos, para que eles se enfraqueçam e morram. No lugar dos egos eu vou colocando as virtudes correspondentes.

Faz tempo que não lembro de pessoas ao meu redor com conversas luxuriosas, palavras morbosas, relatando experiências sexuais, falando maliciosamente de outras pessoas. Depois que fui compreendendo a falta de sentido nestas situações, eu fui parando de alimentá-las e de participar destas conversas. 

Quando um ou outro vem conversar comigo neste tom, eu respeito mas, não alimento este tipo de conversa. A pessoa logo percebe e normalmente muda de assunto e muda de atitude quando está ao meu lado. Cada um é livre para falar o que sentir que deva falar, e eu sou livre também para falar o que sinto que devo. Sei que não devo ser agressivo com ninguém, não tenho intenção de mudar as pessoas, mas me educo para ser eu quem determina o meu caráter. Esta é uma forma de eliminar certos egos de luxúria, parar de produzir conversas luxuriosas, piadas com duplo sentido sexual, parar de falar sobre as partes íntimas de outras pessoas, parar de usar palavras com fantasias sobre fazer sexo com outras pessoas, etc. Aqui vou tirando alimento do ego da luxuria que se manifesta pelo som do verbo falado e ouvido. Mudança de atitude!

Sobre o ego da luxúria se manifestando pelo tato, sempre que percebo que ao tocar em alguém a luxúria se manifesta, eu busco identificar o ego, ver como e quando age, ficar atento, e quando ele voltar, mudar de atitude. Se for preciso tocar, cumprimentar, fazê-lo com consciência, com respeito.

Vocês acham legal que outras pessoas façam comentários luxuriosos da esposa ou esposo de vocês? Da filha, filho, pai ou mãe de vocês? Que fiquem criando fantasias luxuriosas em conversas, desejando sexualmente estas pessoas que são próximas de vocês? Se isto não me agrada, porque é saudável eu fazer isto com relação a outras pessoas?

Para mim estas práticas não tem sentido e são uma forma de desrespeito. Se as outras pessoas acham normal este tipo de comportamento, isto é com elas. Da minha parte busco respeitar as pessoas em palavras, sentimentos e atitudes. Ainda sou tosco, primitivo, mas estou trabalhando para me transformar, e já consegui muitas mudanças.

No próximo capítulo vou escrever sobre eliminar as fantasias da luxúria.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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