Estou esculpindo n'alma um espelho-consciência, para me encantar com a beleza de SER!
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Nos descobrimos vivendo!
Quando saímos para a rua podemos observar as alterações que acontecem na nossa alma. Quando vamos a uma festa, quando estamos no trabalho, quando estamos arrumando a casa, etc. Em certos lugares surgem em nós vários egos relacionados com o medo, em outros surgem vários egos relacionados com o ciúmes, etc. Os egos são estimulados pelas circunstâncias da vida e aparecem, nestes momentos, se estamos atentos, podemos observá-los e eliminá-los, despertando as virtudes da alma.
Durante a relação sexual muitos egos aparecem, se os observamos e vamos eliminando, a relação vai se tornando cada vez mais consciente e portanto mais harmoniosa.
Digamos que a esposa manifeste uma dificuldade em receber carinho. Este é um comportamento que a impede de ser feliz na relação afetiva e seu esposo também sofre, mas é preciso que sejam pacientes um com o outro e se ajudem.
A esposa, ao observar este comportamento, vai descobrindo suas mecânicas, é um hábito, um comportamento condicionado, e tem uma causa. Digamos que esta esposa tenha uma intuição e se recorde dos momentos da adolescência, onde foi assediada por alguns homens e viveu situações desagradáveis... Talvez tenha criado um bloqueio para receber carinho de homens, por conta daquelas experiências do passado e quando uma situação de carinho acontece, se torna um "gatilho", um estímulo que desencadeia um comportamento inconsciente buscando se proteger... Só que este comportamento é inconsciente e no momento talvez não tenha mais sentido, pois talvez o esposo seja um homem que atue com respeito, com ternura, etc. Os egos são mecânicos, inconscientes, hábitos, apenas seguem um programa. Neste caso a esposa precisa ir diminuindo as ações deste ego e se educando para o carinho, para a confiança.
Bem, são muitas situações, muitos egos, muitas descobertas a serem feitas sobre nossas almas.
A união sexual não é apenas um momento para desfrutar prazer, é um momento de autoconhecimento.
Em algumas experiências eu percebi em mim alguns egos desejando falar palavrões durante o ato sexual, um comportamento que eu observei e busquei compreender. Qual a necessidade disto? De onde vieram estes egos? Tive que trabalhar e me transformar, ao invés de ser levado por desejos inconscientes.
Sugiro leituras e releituras deste e dos demais capítulos, para que a compreensão cresça aos poucos.
No próximo capítulo farei um relato de um acontecido comigo anteontem.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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