domingo, 17 de setembro de 2017

Trabalhos voluntários (A Consciência) - cap.69

A verdade se expande eternamente, ao prová-la sinto que estou degustando o infinito!

Ela em si é a essência da liberdade, natureza recheada de maravilhas a serem descobertas dentro do imensurável, natureza divina sem fronteiras.

Ao conhecer a verdade sinto que estou ganhando asas!

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Faço muitas coisa, porém, faço pequenas ações continuadas. Não sou adepto das ações bruscas, esforços que geram sacrifícios traumáticos, etc. Compreendo que ações assim nos fazem criar traumas e passamos a ter aversão pelo trabalho que precisamos realizar.

Meus trabalhos voluntários são poucos, com pouca duração e diversificados, desta forma tudo se torna brando pra mim. Uma hora de atividade é bem pouco.

Quando visito a ala de pediatria fico de dez a quinze minutos em cada enfermaria, é muito pouco. Em uma hora eu não consigo atender todas as enfermarias. Mas não me sacrifico, atendo apenas o que me determinei e vou embora, apenas uma hora. Isto uma vez na semana.

Quando atendo as crianças nas escolas públicas, na semana seguinte, fico de vinte a trinta minutos em cada sala, rapidamente passa uma hora de forma prazerosa.

Quando vou a um Asilo eu fico alguns momentos  com uma senhora ou senhor, converso um pouco, ou escuto, ou apenas fico ao lado. As vezes é possível segurar nas mãos, fazer um carinho. Logo me despeço e vou ficar uns momentos com outra pessoa mais vivida e assim, logo se passou uma hora.

Os trabalhos voluntários que dedico mais tempo é a composição dos capítulos destes livros e publicação. Cada capítulo é uma reflexão, um processo intuitivo, revisões, correções, leituras, releituras. Atualmente estou ficando de duas a três horas escrevendo. Eu raramente faço passeios noturnos, não saio para beber, não frequento baladas. As noites dos finais de semana eu as preencho com estes gestos de amor!

Tenho um histórico de uns dezessete anos de trabalhos voluntários, comecei aos poucos. Mesmo com toda a experiência adquirida, cuido para ser moderado nas ações. Reservo um tempo para sentar em uma praça e tocar violão duas vezes por semana, uma atividade que me dá muito prazer. E reservo tempo para todas as outras atividades que mencionei nos capítulos anteriores.

Para quem está iniciando nos trabalhos voluntários eu sugiro que as ações sejam bem pequenas, tipo uma vez por semana por meia hora, mas regulares, ter continuidade. Sugiro ações diversificadas em ambientes diferentes, isto é motivador e enriquecedor.

Como alguém pode despertar a consciência vivendo de forma egoísta? Escuto muitas pessoas dizendo que depois de aposentarem vão fazer trabalhos voluntários... O sofrimento dos semelhantes, a pobreza, a fome, a carência de carinho, de companhia, de amizade, não fica de braços cruzados esperando que nos aposentemos!

O que mais temos é tempo para um churrasco, para uma viajem, para um lazer, para uma balada, para beber, etc. Nestes eventos ficamos de duas ou três horas brincando, sem sentir nada! Quando se trata de dedicar um tempo para ajudar os semelhantes, sem ganharmos nada em troca, nem prazer, então tudo se torna difícil... Lamentavelmente...

No próximo capítulo farei algumas considerações e voltarei a escrever no próximo final de semana.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
Facebook: A Luz da Consciência

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