domingo, 3 de setembro de 2017

A internet e os jogos eletrônicos (A Consciência) - cap.51

Vejo o despertar como o ato de sustentar o Ser na essência de um segundo que galopa sobre a eternidade.


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Quando eu comecei a acessar livremente a internet meus egos fizeram a festa. Com o tempo pude observar, compreender e aprender a lidar com esta ferramenta.

Atualmente uso a internet para responder correspondências eletrônicas, escrever e publicar os livros do "Poesias Para o Despertar" e divulgar o meu trabalho artístico e profissional. Nos finais de semana, as vezes, procuro ver as notícias do mundo.

Frequentei as redes sociais e com o passar do tempo estou cada vez mais ausente deste universo. Enfim, meus contatos com a internet estão se tornando cada dia mais objetivos, dentro do necessário. Mas no começo não foi assim!

Já fui viciado em jogos eletrônicos e na internet, depois tive que me desintoxicar.

Sinto-me bem tranquilo em relação a estes processos, pois me transformei por meio da reflexão, compreensão. Os aspectos inconscientes destas atividades estão se tornando cada vez mais desprovidos de sentido pra mim e naturalmente estou eliminando estes hábitos. Se eu fosse me transformar da noite para o dia, certamente que não conseguiria.

Se uma pessoa sente necessidade de praticar jogos eletrônicos, ficar em redes sociais por muito tempo, etc, então o interior desta pessoa está vendo sentido nestas atividades. Se esta pessoa sente a necessidade de se transformar eu acho que deve buscar compreender a falta de sentido nestas práticas, os prejuízos, criar estratégias e ir se transformando gradativamente, de forma responsável.

Não vou fazer reflexões detalhadas sobre os prejuízos dos jogos eletrônicos, de um modo geral. Talvez existam jogos eletrônicos educativos, para crianças, que não adormeçam a consciência, eu não conheço. Particularmente acho mais saudável que as crianças sejam educadas por meio de atividades lúdicas, interagindo com seus educadores.

Sobre a internet, me educo para usá-la de forma consciente ao invés de ser usado por ela.

Todos estes vícios são atividades que alimentam  os egos da ira, orgulho, inveja, medo, arrogância, ansiedade, etc. E como fica a vida se vamos eliminando os egos? Pela minha experiência lhes digo que nos aproximamos mais da natureza, que passamos a dedicar mais tempo para cuidar do lar, mais tempo para cumprir com nossas obrigações, mais tempo para fazer um trabalho voluntário, mais tempo para praticar uma atividade física, artística ou intelectual, etc. Ou seja, passamos a preencher a nossa existência com a nossa alma!

No próximo capítulo farei novas reflexões sobre o fanatismo.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
Facebook: A Luz da Consciência

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