domingo, 25 de fevereiro de 2018

A arte de proteger o amor a dois (A Consciência) - cap.250

Ver e sentir, por trás do olhar, o SER que sou, silêncio, presença.

Ver e sentir, sentir aquele que vê, sentir aquele que sente, olhar-me, sentir-me, encontrar-me SER no espelho dos sentidos!

Ver e sentir, nas cores, perfumes, sabores, texturas, nas formas sonoras, o universo que sou!

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Na minha percepção o amor no relacionamento afetivo precisa ser cuidado, protegido, alimentado, constantemente. É como um jardim, se o jardineiro descuidar o mato cresce e vai sufocando as flores, tirando sua beleza, diminuindo o seu perfume.

O amor precisa de um pouco de ausência, de espaço, para respirar!
Em certo momento ela sai para visitar uma amiga ou familiar, ou ele sai para ver um amigo, ou familiar, e é bom que não estejam juntos. Um pouco de ausência tempera o amor, faz com que sintam falta um do outro...
Em algumas circunstâncias é legal saírem juntos, ficarem juntos. A dosagem é feita intuitivamente, pela consciência. Equilíbrio.
Para estes exercícios é preciso que o casal esteja eliminando o ciúmes, despertando a confiança, trabalhando o respeito, a fidelidade, a sinceridade, etc.

Convidar pessoas que façam bem ao casal. Para receber amigos surge todo um ritual, arrumar a casa, fazer alguma comida especial, etc. Este ritual faz com que novas energias se movimentem, e estas dão colorido para a vida do relacionamento. Quando a visita chega, por serem pessoas que fazem bem ao casal, trazem consigo uma energia que contagia, renova, e o lar se transforma e vivem momentos bonitos juntos. Isto tempera a vida!
Em outras circunstâncias, visitar pessoas com as quais o casal se sente bem é uma forma de proporcionar estas vivências para os anfitriões e uma forma de sair de casa e experimentar as energias de um outro ambiente.

Em uma noite enluarada e estrelada, ou sem lua e estrela, sair para passear de mãos dadas; sair para sentar na calçada e ver a rua; ir a um parque para estar perto da natureza; cozinhar juntos; limpar a casa juntos; ler um livro juntos (em cada leitura um ou outro se encarregando de ler, alternando, até que concluam); de vez em quando fazer uma surpresa um para o outro (presentear com uma rosa, com um doce, com uma poesia, com uma canção); dançarem uma música romântica, ou dançarem um Xote; etc.

De vez em quando elogios... Você está linda com batom! Você está linda sem maquiagem! E momentos sem elogios para intercalar. 

Os estímulos são especiais, se usados em excesso se tornam vulgar, se são pouco usados o relacionamento pode perder o encanto, se usados na medida certa, a harmonia se mantém presente!
O amor é como a culinária, precisa de criatividade, pratos básicos e de vez em quando, de pratos especiais, novidades, etc.

É importante para um bom relacionamento que exista a parceria, que se ajudem. Havendo condições propícias é bom que os dois lavem a roupa, que limpem a casa, que façam ou se ajudem a fazer a comida, etc. Que um não explore o outro. A vida a dois é uma parceria!

O amor, quando está novo, é uma criança, precisa ser amparado para amadurecer e ficar seguro! Ele é um SER que nasce da união do casal, se o casal separar este SER vai morrer.

Quando há amor, estamos felizes e levamos a nossa felicidade para onde formos, até mesmo para a varanda de uma casa simples. Se não somos felizes podemos ir para a praia mais linda, podemos ter carros luxuosos, podemos ter móveis de luxo, mas nada tem colorido.

Os prazeres sexuais também dependem de um bom relacionamento fora da cama do casal.

A vida conjugal é uma trama com uma grande diversidade de elementos para serem administrados pela consciência! Mas para que a consciência transforme a relação afetiva em um paraíso é preciso que o casal elimine os egos do ciúmes, da impaciência, do orgulho, do medo, das competições, etc. Que aprendam a ser carinhosos, gentis, pacientes, fraternos, colaborarem, saberem ceder, saberem ver o ponto de vista alheio, etc. Os egos são as causas do caos, se eliminados surgem as virtudes que são as causas do amor!
Construir o amor a dois é como lapidar uma joia, no começo o diamante está em estado bruto, precisa de trabalho.

Imagino que seria muito valioso se houvesse uma educação neste sentido para os jovens, sobre como gerar o amor nos relacionamentos. Tudo isto é mais fácil de se implantar em um relacionamento novo. Quanto um relacionamento está viciado pelos egos, é preciso de muito trabalho para retirar os vícios e purificar a relação. Isto se faz eliminando o ego e despertando a consciência, ela, a consciência, sabe como consertar tudo!

Voltarei a escrever no próximo final de semana e darei continuidade ao assuntos relacionados com "A consciência e o Sexo".

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
Facebook: A Luz da Consciência
ulisseshigino@gmail.com

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