domingo, 18 de fevereiro de 2018

Momento reflexivo (A Consciência) - cap.235

Compreendo que aquele que está lutando para salvar a própria alma não desampara as almas que sofrem no mundo, pois o exterior é o reflexo do interior.

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Percebo que para adquirir um conhecimento eu preciso ter uma experiência, mas existem exceções.

Outra forma de chegarmos a um saber sem termos vivido uma experiência, é a intuição. Eu já tive algumas orientações intuitivas que me trouxeram resultados físicos, envolvendo uma série de pessoas, inclusive pessoas que eu não conhecia. E o resultado foi concreto, real. Esta é uma verdade que tive o privilégio de viver, uma verdade minha, intransferível. Posso até comentar, mas só eu vivi esta experiência. Podemos até confiar que exista a intuição por ouvirmos relatos de terceiros, mas vejo que o importante é a pessoa viver a experiência.

Algumas crianças nascem com saberes não adquiridos por meio de experiências, por exemplo, uma criança de cinco anos que toca piano com a Maestria que só é conquistada após anos de estudos. A média comum não consegue chegar ao nível técnico desta criança, mesmo com vinte anos de estudo!


Esta e outras crianças são tidas como superdotadas, e eu não conheço quem tenha dado uma explicação científica sobre estes casos. Imagino que a alma destas crianças está acessando intuitivamente saberes de uma provável existência anterior, por algum motivo, e vem ao mundo nos convidando para desvendar um mistério.

De um modo geral precisamos de experiências para desenvolvermos o nosso saber. 

Ao longo da história da nossa humanidade os seres humanos vamos compartilhando saberes, uns crescendo com os outros. As experiências de uns são absorvidas por outros que as transformam em novas experiências e surgem novas descobertas, novos saberes.

Cada um de nós trazemos saberes do exterior e temos o nosso próprio saber que do nosso interior jorra para o mundo. O nosso saber é um pouco do que nos chega e um pouco de nós. Neste momento não vou considerar os paradoxos de que o exterior é o reflexo do interior.

Nos livros que escrevo estou compartilhando as minhas compreensões, baseadas em tudo o que tenho experimentado e também estou colocando um pouco dos saberes que me chegam intuitivamente.

Não estou dando verdades, as minhas verdades são minhas. Compreendo que cada um elabora as suas verdades e se responsabiliza por elas, ou não.

Durante a maior parte da minha vida eu absorvi valores por meio de conversas, relacionamentos, leituras, alegrias, tristezas, doenças, etc. Aos 45 anos eu comecei a desenvolver uma sensibilidade acentuada e intuitivamente comecei a escrever e a desenvolver habilidades que antes eu não tinha. Desde então o SER que sou está se manifestando, mostrando a sua compreensão sobre tudo o que adquiri do exterior e esta compreensão vem passando por transformações gradativas.

Por meio deste livro eu sigo compartilhando minhas compreensões, e neste processo estou descobrindo a mim mesmo! Nestes livros eu estou me comunicando com partes superiores da minha própria alma, por meio de reflexões. Se por ventura alguma pessoa puder se beneficiar com estes escritos, peço que os receba com a energia fraterna com a qual eu os escrevo.

No próximo capítulo falarei sobre as retrospectivas da vida.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
Facebook: A Luz da Consciência
ulisseshigino@gmail.com

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