sábado, 17 de fevereiro de 2018

A formação do caráter (A Consciência) - cap.230

O amor, consciência, quando acorda no horizonte do coração, é criança-Sol.

À medida que cresce, segue ofuscando a si mesmo em cada gole de luz que transborda de sua taça-alma, ao receber de volta tanta pureza que compartilha. Este retorno intensifica seu próprio brilho, amor. 

O universo doa amor para aquele que ama!

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Se as circunstâncias fossem favoráveis eu poderia ter me tornado um viciado em drogas, ou um ladrão, ou um pedófilo, ou um fanático, ou um político corrupto, ou um rico egoísta, ou um artista famoso egoísta, ou um morador de rua, etc.

Sou o que sou, hoje em dia, por conta de todas as experiências que vivi, por conta de todas as pessoas com as quais me relacionei, por conta de todos os livros que li, por conta de todos os prazeres e desprazeres que tive ao longo da minha existência, etc, e por conta da forma como lidei com estas situações. Paradoxalmente, todas as impressões com as quais formei o meu caráter, podem ter sido fruto dos meus merecimentos. É provável que o destino sejamos nós os que escrevemos.

Todo o mundo exterior, provavelmente, me chega de acordo com a minha natureza interior, refletindo o que trago no SER. Logo, todo o exterior é o reflexo da minha alma!

Um filho, diante de um pai bêbado, se torna uma pessoa virtuosa e sem vícios; outro filho, diante do mesmo pai, se torna alcoólatra; outro filho, diante do mesmo pai, se torna  um revoltado; etc. Cada SER lida de forma diferente com as mesmas circunstâncias. O meio nos estimula e gera influências, mas talvez este meio ambiente seja consequência dos nossos próprios atos em uma provável existência passada. Vendo dentro deste prisma, cada um acaba sendo o único responsável pelos fatores internos e externos que contribuem para a sua formação.

Hoje em dia me educo para aproveitar a minha vida realizando trabalhos para contribuir com o despertar da consciência dos semelhantes, gratuitamente, e talvez estas ações estejam escrevendo o meu destino em uma provável próxima existência! O amor é um lápis mágico traçando uma lamparina que irá iluminar o próximo caminho por onde irá se aventurar, seu destino!

O desamor é a prática de escrever um destino ausente de merecimentos, ausente de luz, obscuro...

No próximo capítulo vou refletir sobre os responsáveis pela nossa  sociedade estar como está.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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