sábado, 3 de fevereiro de 2018

Os egos nas redes sociais (A Consciência) - cap.213

A paixão é um pavão, o amor um passarinho.

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Fui movido a criar uma página no facebook, outra no Instagram e seguindo este rumo acabaria criando outras páginas em outras redes sociais. Observei que este é o caminho utilizado por outras pessoas para divulgarem seus trabalhos no ambiente virtual. Percebi que estava me escravizando e me sobrecarregando, criando situações propícias para desenvolver ansiedades, mais egos, e alimentar os egos que já possuo. Ao perceber isto eu fechei o Instagram e estou usando apenas o Facebook. Preciso do mínimo necessário, que me sirva e não consuma muito do meu tempo.

Os egos ficam encantados com estes recursos e nos afundam em fantasias.

No facebook observei que a tendência estava me levando a viver a ilusão de que necessito de muitos amigos virtuais, quanto mais melhor! Fui observando e agora estou simplificando minhas redes sociais. 
Na vida real eu não tenho condições de administrar muitas amizades, o que é saudável para mim são as poucas amizades consistentes, aquelas que eu consigo administrar, alimentar, cultivar. Vejo como sábio ter uma plantação com poucas mudas que posso cuidar bem, de modo que estas deem bons frutos, do que ter uma plantação com centenas de mudas que eu vivo descuidando de umas e de outras, e acabo não tendo nenhuma consistente, dando bons frutos!

Aos poucos estou buscando fazer com que o meu facebook seja apenas uma agenda, onde estão os contatos dos meus amigos, para em uma eventualidade poder falar com eles. Entro poucas vezes nestes ambientes e quando o faço tomo o cuidado para não me escravizar.

No início sentia a necessidade de que muitas pessoas curtissem minhas publicações e para tanto acabava curtindo as publicações dos demais, uma troca de interesses da minha parte. Aos poucos estou me educando para me libertar destes artifícios de vaidades. Quando entro na rede social, dou uma olhada para filtrar o que possa me acrescentar, descarto o que não me acrescenta e fico por tempo limitado nestes ambientes.

O ambiente virtual é sedutor, abro mão de todo ele e fico apenas por poucos momentos, quando necessário. Tenho casa para cuidar, filhos para dar atenção, trabalho profissional, trabalhos voluntários, amigos no mundo real, etc.

Nestes ambientes virtuais muitos dos meus egos se manifestam criticando outras pessoas, criticando políticos, atacando personalidades públicas, desejando expor a minha vida pessoal, agindo com ciúmes, com luxúria, querendo ser o salvador do mundo, se achando o senhor de todas as razões, desejando ter a atenção das outras pessoas, idolatrando personalidades públicas, etc.

Estou aprendendo muitas coisas nestes ambientes virtuais, descobrindo muitos dos meus egos e trabalhando para limpar a minha alma. Quanto mais eu avanço neste trabalho, vou me tornando senhor de mim mesmo, usando a tecnologia ao meu favor, e deixando de ser manipulado por ela.

Compreendo que cada pessoa pode usar estas ferramentas tecnológicas para o despertar da consciência. É lógico que quando entramos nestes ambientes corremos o risco de ser bem sucedidos ou de sermos vítimas e nos tornarmos escravos destas ferramentas. Viver é uma responsabilidade!

Sugiro leituras e releituras deste capítulo, para que cada um desenvolva a sua compreensão a respeito.

No próximo capítulo farei reflexões sobre jogos virtuais.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
Facebook: A Luz da Consciência
ulisseshigino@gmail.com

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