sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

A serenidade ( Exercícios Para Transmutar o Ego em Flor ) cap.142

Uma rosa eu lhe dou, nasce a flora em meu sorriso, pois se vivo a gentileza, Mãe natura vem me amar.

Uma rosa eu lhe dou, sinto n'alma o beija-flor... Pois se vivo a primavera, o meu Ser se faz jardim!

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Como parte fundamental de uma cozinha temos uma equipe formada pela pia, torneira, escorredor de pratos, pano de prato e a água!

A equipe fundamental para o despertar da consciência são a "atenção" aliada da "observação e auto-observação", seguidas da "reflexão", compreensão e a "intuição", daqui saem os comandos e entram em ação as virtudes que são partes da consciência.

Na cozinha a água acaba sendo o elemento principal, no trabalho para o despertar da consciência há uma virtude que se torna pano de fundo para a atenção, observação, auto-observação, reflexão, compreensão, intuição, esta virtude é a "serenidade"!

Com o tempo nos reeducamos para estar em atenção reflexiva a cada instante e esta prática nos conduz a virtude da serenidade. Para estarmos em atenção a mente precisa estar passiva e se a mente está passiva os egos não estão agindo, consequentemente desabrocha a serenidade.

Quando a mente está serena o centro emocional se harmoniza e consequentemente o corpo físico fica tranquilo.

Este processo é gradativo, à medida que vamos eliminando os egos e despertando as virtudes, aos poucos vamos conquistando pequenos graus de serenidade e esta mansidão vai se expandindo.

Quando somos intolerantes somos levados as discriminações inconscientes, criticas, ofensas e a "ira", quando somos impacientes somos levados a arrogância e a "ira", quando não somos resignados somos levados ao descontentamento, revolta e a "ira", quando somos ciumentos somos levados aos desentendimentos e a "ira", quando nossos egos não conseguem satisfazer seus prazeres somos levados a "ira"... O oposto é verdadeiro, quando eliminamos estes egos e despertamos a tolerância, a paciência, a resignação, o desapego, quando deixamos de agir por desejos e aprendemos a agir pela "vontade", vamos alimentando a "serenidade".

A prática da disciplina que entreguei "CDFH OOPR" - continuidade, determinação, força, harmonia, ordem, organização, prudência e respeito (capitulo 46 ao 105), nos permitem conquistar a harmonia nos ambientes onde vivemos, desta harmonia surge a paz, a serenidade!

Sugiro profundas reflexões sobre a importância da "serenidade", para que fiquemos atentos aos egos que dão base para a "ira" e trabalhemos para eliminá-los. Sugiro que forjemos o escudo da "serenidade" para seguirmos protegidos na estrada do despertar da consciência.

Por hoje publicarei apenas este capítulo, amanhã vou tratar da generosidade para depois introduzir os preparativos para a Meditação.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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