Sou o reflexo dos meus atos, por isto eu necessito respeitar a liberdade alheia para cultivar a minha!
---------------------------
Na época em que eu era casado, a senhora "X" era amiga da família. Certa vez a senhora "X" me contou que o professor de violão "fulano" havia contado pra ela que eu havia transado com a senhora "Y", cometendo adultério.
A senhora "X" havia sido minha aluna de violão e depois de um tempo sem fazer aulas comigo estava fazendo aula com o "fulano!", eu não o conhecia. Assim ela me falou.
Segundo a senhora "X" o fulano era amigo da senhora "Y" que havia feito aulas comigo tempos atrás.
A senhora "Y" disse para fulano que transou comigo? Ou foi o fulano que inventou essa mentira por ter ciúmes dos bons comentários que a senhora "X" fazia de mim?
A verdade é que eu nunca sequer tinha paquerado a senhora "Y", pois não tinha nenhuma atração por ela, apenas amizade. Mas, se essa fofoca tivesse caído nos ouvidos da minha ex esposa? E se isto provocasse um divórcio? Meus filhos estariam com uma imagem do pai como sendo um homem sem valor?
Até provar que "alho" não é "bugalho" muita gente honesta está presa, morreu na forca, ou teve a vida destruída, etc.
Dou aulas em grupo para as comunidades de três cidades satélites, há vinte anos. Já tive contato com mais de duas mil pessoas de todas as idades. Fiz amizade com estas pessoas, conheci suas famílias, etc. Quantas histórias já não foram inventadas ao meu respeito? Boas ou ruins? Já ouvi muitos rumores ao meu respeito, mas, não tenho como impedir que as pessoas pratiquem este hábito tão arraigado de fazer fofocas e de inventar mentiras.
Todos os seres somos vítimas de fofocas, e todos já praticamos as fofocas também. Quantas mentiras já foram contadas sobre todos nós? Certamente que muitas. Há muito tempo eu estou trabalhando para eliminar de mim estes egos que fazem fofoca.
Sou grato aos livros que li, experiências de vida, pessoas com as quais tive contato, que me estimularam a buscar ser uma pessoa integra. Escrevendo estes livros eu estou buscando retribuir todos os estímulos que recebi para despertar a consciência! Talvez eu possa fazer parte dos estímulos que estejam ajudando o trabalho do despertar da consciência de algumas pessoas.
Eu não tenho a pretensão de mudar o mundo, mas estou aprendendo a mudar a mim mesmo! Aprendendo a compreender os perigos do mau uso da palavra. Aprendendo a produzir um verbo amoroso para com a natureza, para não destruir e sim construir.
Certos tipos de fofocas parecem inofensivas, mas podem destruir vidas! Muitas geram ciúmes e acabam com relacionamentos. Como buscador do despertar da consciência eu busco desconstruir em mim estes egos de fofocas.
No próximo capítulo vou escrever um pouco sobre a desconstrução dos egos de fofoca.
Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com
Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência", juntamente com os outros que foram escritos na sequência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário