domingo, 2 de fevereiro de 2020

A sensibilidade humana (O amor) - cap.30

A verdade é o resultado preciso de uma equação matemática. A fórmula é absoluta no seio da Mãe Natureza, mas as variáveis estão vivas se movendo no interior da consciência!

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Nas visitas que fiz em diferentes hospitais, realizando trabalhos voluntários como musicoterapeuta, me deparei com diferentes tipos de sofrimentos em pessoas de todas as idades. Nestas experiências eu não chorei, me mantive tranquilo.
Tratei de pessoas com dor, sem dor, que perderam parte do corpo, com doenças terminais, pessoas chorando, pessoas sorrindo, etc.

Se eu fosse muito sensível ao sofrimento humano não teria condições de fazer os atendimentos nos hospitais.

Vejo que o bom senso nos mostra que médicas(os) não podem ficar chorando ao se depararem com cada paciente que esteja sofrendo... Precisam  ter um equilíbrio emocional.

Algumas pessoas não conseguem visitar asilos, orfanatos, hospitais, porque são muito sensíveis e sofrem com as dores das outras pessoas.

A consciência me ajuda a trabalhar a minha natureza, adquirindo valores que não tenho e retirando os valores que não me servem. Me ajuda a ter o controle da minha sensibilidade, usando-a apropriadamente em cada situação. Temos o poder de desenvolver a sensibilidade e controlá-la!

Lágrimas não significam amor, os egos também nos fazem chorar.

No próximo final de semana vou escrever mais sobre a sensibilidade e as lágrimas.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência", juntamente com os outros que foram escritos na sequência.

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