sábado, 28 de abril de 2018

Quem conta um conto, aumenta um ponto (Eu amo o Brasil) cap.36

Vejo o sentido para a vida, como um oceano a ser conquistado gota a gota, e cada gota é uma dose de consciência, consciência que é este mar!


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Muitas pessoas escrevem textos e colocam a autoria como sendo de uma personalidade famosa, para que outros acreditem. Muitos escreveram sobre a vida de seres que se destacaram na história da humanidade, e estes escritos, ao longo dos séculos, vão se alterando e se tornando perigosos... E não foram registrados pelos agentes das ações e sim por observadores dos fatos.

"Quem conta um conto, aumenta um ponto".

Estou falando dos acontecimentos da minha vida, sou o agente das ações, estou falando do que vivi. Não estou acrescentando e nem reproduzindo nenhuma informação, eu sou a fonte das informações sobre a minha vida! De tudo o que relato existem vários testemunhos por diferentes partes do Brasil.

Não estou entrando para a política para buscar privilégios, para buscar poderes, por vaidade, por dinheiro.

Conforme relatei, abri mão de um concurso público (havia passado e fui convocado para assumir o cargo), abri mão da faculdade, abri mão do conforto da casa dos meus pais, abri mão de estar ao lado dos meus familiares e amigos, e me lancei no desconhecido, sem emprego, sem dinheiro, para ficar viajando por onze anos, prestando serviços gratuitos para auxiliar os semelhantes e me sujeitando a diferentes trabalhos para poder sobreviver.

Futuramente me tornei um empresário e construí um patrimônio. Depois do divórcio abri mão da minha parte do patrimônio, deixei a casa para a mãe dos meus filhos, vendemos os dois carros novos e compramos um seminovo quitado que ficou pra ela, e até o hoje nunca deixei de dar assistência. Fiquei sem imóvel e sem automóvel.

Por conta dos vários anos me dedicando a trabalhos voluntários eu não tenho tempo na carteira para aposentar, nunca me aposentarei. Foi escolha minha, abri mão de muitos valores que me beneficiariam para poder servir ao próximo.

Atualmente eu venho diminuindo a minha jornada de trabalho para ter mais tempo para fazer trabalhos voluntários e cuidar do meu corpo, casa e filhos. Abri mão do dinheiro para ter qualidade de vida. Hoje tenho uma renda menor, o suficiente para ter uma vida digna.


Depois de todas estas experiências que relatei, porque eu entraria para a política focando no dinheiro? Porque eu entraria para a política, onde tenho a certeza que terei que multiplicar as minhas horas de trabalho, responsabilidades e carregar um peso psicológico nas costas?

Se eu fosse uma pessoa movida pelo egoísmo teria ficado na casa dos meus pais, teria terminado a minha faculdade, teria me dedicado a minha carreira, teria ficado com parte da casa no momento do divórcio, teria ficado com um carro, estaria usando do meu tempo livre para investir em mim e não estaria dedicando este tempo pra fazer os trabalhos voluntários que faço.

Estou entrando para a política para servir, por estar me sentindo ameaçado pelos políticos corruptos que estão governando o Brasil!

Compreendo que se eu for candidato e eleito, terei que respeitar a posição do meu partido nas decisões, na hora de votar as propostas de leis. Entretanto eu me coloco com um compromisso moral, caso me torne um candidato e seja eleito, de defender o fim da aposentadoria diferenciada para políticos e todos os demais benefícios abusivos e injustos, e portanto, estarei lutando para aprovarem leis que me tirarão a última chance que teria de aposentar (pois políticos podem se aposentar com ótimos salários, com pouco tempo de mandato) e muitos outros privilégios! Não tenho medo da vida, não estou atrás de benefícios desrespeitosos.

Se eu não estivesse em uma encruzilhada, talvez não estivesse me movendo para entrar na política. Para esta empreitada a minha vida é o meu escudo e vou usá-lo para buscar condições de entrar nesta luta, ser um integrante do governo, batalhando pela recuperação da nossa sociedade.

Os resultados desta luta não me interessam, apenas vou lutar. Depois que eu fizer tudo o que posso, com o que tenho em mãos, mesmo que não seja eleito, estarei com a consciência em paz! Terei cumprido com o meu dever e seguirei a minha vida.

No próximo capítulo vou escrever sobre as "oligarquias", governo de poucos.

Fraternalmente,


Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
Facebook: A Luz da Consciência
ulisseshigino@gmail.com

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