A verdade é como um filme fotográfico, precisa ser revelada!
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Certa vez eu viajei para Jericoacoara, interior do Ceará. Um vilarejo encantador!
Viajei sozinho.
Tudo muito bonito, muito harmonioso, mas eu estava sozinho...
Quando estive enamorado eu era feliz sentado em uma calçada, ou na fila de ônibus, chovendo ou fazendo Sol. Em Jericoacoara, um lugar paradisíaco, para mim, eu não vivi a beleza que vivi quando estive enamorado, mesmo estando em qualquer lugar, sem as belezas de Jericoacoara.
Naqueles poucos dias que estive naquele vilarejo, eu comecei a visitar a cidade e busquei conhecer as pessoas. Fui em um Centro Comunitário e ofereci uma atividade de Meditação e Dança para os mais vividos da região. Foram algumas senhoras e vivemos momentos fraternos e divertidos. Meditamos e depois exercitamos dança de salão, Forró Pé de Serra.
Em outro dia eu visitei as escolas públicas e ofereci atividades para crianças e jovens. Em uma escola pública eu dei uma conferência para jovens, em uma escola infantil eu fiz atividades lúdicas por meio da musicalização infantil, trabalhando valores e concentração, com as crianças.
Em outro dia eu saí visitando os moradores da região, conversando, procurando conhecer a realidade daquelas pessoas. Fiz algumas amizades e fui convidado para almoçar com uma família de nativos.
Em uma noite eu ofereci um Luau ao redor da fogueira, para os moradores. A coordenadora do Centro Comunitário conseguiu um carro da instituição que levou a lenha, algumas pessoas vieram, outras que estavam na praia vieram, e ao som do violão cantamos muitas canções!
Estas atividades me tomavam poucas horas e o restante do dia eu me dedicava a nadar no mar, passear, conhecer os pontos turísticos.
Fiz algumas amizades com pessoas muito legais!
Quando tive a percepção de aproveitar parte do meu passeio para servir os semelhantes, o passeio passou a fazer sentido e se tornou significativo! Meu coração já não estava mais sozinho, estava acompanhado do amor! E eu me conectei com a alma de muitas pessoas, fiquei feliz.
O dinheiro não me traz felicidade, lugares bonitos não me trazem felicidade, pessoas bonitas não me trazem felicidade, a felicidade me chega quando eu realizo ações desprovidas de ego!
No próximo capítulo vou escrever sobre o vazio existencial.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
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