sábado, 12 de novembro de 2016

A paciência no ato de aprender ( Exercícios Para Transmutar o Ego em Flor ) cap.77

Se mergulho no oceano eu me afogo, se amo a gota transbordo em minh'alma o oceano!

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Quando vou aprender algo tenho a tendência de "acreditar" que a pessoa que vai me ensinar ficará impaciente e só desta perspectiva fantasiosa posso desenvolver uma ansiedade e assim criar uma trava para mim mesmo. Compreendo que estamos condicionados a achar que a impaciência é o normal.

Por vezes a pessoa que vai me ensinar realmente demonstra estar impaciente e com raiva, neste caso preciso ter consciência do estado desta pessoa e se eu estiver despertando a virtude da paciência e tolerância saberei lidar harmoniosamente com a situação. 

Não estou competindo comigo mesmo, aprendo com serenidade, no meu tempo, se aquele que me ensina não tem estrutura para ensinar eu trabalho para não permitir que seus atos gerem expectativa e ansiedade em mim. Busco o despertar da consciência e não é um ato consciente se permitir ser manipulável.

Os mesmos princípios trabalhados para a paciência no ato de ensinar são utilizados para a paciência no ato de aprender, basta mudar o foco, mudar a perspectiva.

Certa vez fui fazer um exame de "ressonância magnética" e fui orientado para não me mexer, ficar completamente parado. Fiquei bem tranquilo entretanto o técnico que estava realizando o exame me disse que a imagem havia saído tremida, algo assim.

Repetimos o procedimento algumas vezes e o técnico, desde o início, demonstrou impaciência e ira. Esta postura dele não ajudava em nada, pelo contrário, servia para fazer um terrorismo psicológico comigo.

Fiz minhas reflexões e percebi a inconsciência  dos atos deste profissional e mantive-me sereno. O máximo que poderia acontecer é não fazer o exame, nada mais. Me bater ele não bateria! Rsrsrsrsrs

Foi uma situação onde o técnico me ensinava uma postura e eu não conseguia aprender o que ele ensinava. Este ensinamento o levo comigo para todo o resto desta existência, manter a minha serenidade sempre, se o outro não tem controle de si isto é com ele.

No próximo capítulo vou refletir um pouco sobre os anjos da guarda psicológicos.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br

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