Uma verdade comum depende de uma perspectiva comum, se buscamos a consciência, seja qual for o caminho, temos o mesmo destino.
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Tive uma aluna acima dos 40 anos de idade, estava apresentando problemas para aprender, passei a observá-la com atenção. Certo dia a chamei para uma conversa em particular e antes que eu fizesse qualquer pergunta ela se antecipou:
Ulisses, minha mãe me chamava de burra, etc, etc, etc... Não lembro com exatidão as palavras dela mas me relatou que era humilhada pela própria mãe, provavelmente porque esta mãe não tinha paciência para ensiná-la. Como resultado ela estava tendo problemas para aprender, provavelmente carrega consigo um trauma, uma representação mental, um fantasma, falta de confiança em si, medo, vergonha, etc, desde criança.
Sempre fui gentil com ela, mas ela não conseguiu se manter no curso, não pude ajudar.
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Tive um outro caso, uma senhora com mais de cinquenta anos, uma situação parecida, mas relacionada fortemente com números, matemática. Ela me contou o terrorismo psicológico que sofreu na infância, por conta da impaciência e ira dos que a ensinavam.
Ela tinha dificuldades de fazer solos no violão que eu escrevo no formato de números, demonstrou que os números a travam.
Criei estratégias para ajudá-la e gradativamente ela foi vencendo os obstáculos, hoje já tem um desenvolvimento muito bom!
Expliquei a natureza dos traumas e amorosamente a ajudei a vencer seus fantasmas e no lugar do trauma colocar a consciência de que ela é capaz.
Já participou de várias apresentações musicais com os demais alunos e seu sorriso demonstra uma alegria que não tem preço! Está fazendo aula comigo há mais de ano, segue se desenvolvendo.
No próximo capítulo farei algumas reflexões sobre traumas.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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