domingo, 27 de outubro de 2019

Exercitando a vontade (A vontade e o desejo) cap.10

Galhos secos dos desejos me aprisionam cá na terra, minha alma andorinha, sufocada, busca o céu!

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Compreendo que para exercitar a força de vontade eu preciso fazer exercícios constantes.

Realizar pequenas tarefas que não me agradam é uma forma de fortalecer a vontade. Interromper momentos de prazer, quando estão se excedendo, é outra forma.

A vida é dual e eu preciso aprender a conviver com as situações desagradáveis, elas fazem parte e sempre estarão presentes. E preciso aprender a não ser dominado pelos desejos quando as atividades me dão prazer.

Quando estou fazendo tarefas que não me dão prazer eu tenho muitas oportunidades para desconstruir os egos da raiva, da impaciência, e outros. Aos poucos vou parando os pensamentos ruins, as reclamações mentais ou externas. Devagar vou aprendendo a realizar a tarefa sem gastar as minhas energias com atitudes desnecessárias que não ajudam em nada. Se tenho que fazer, vou fazer de forma tranquila, sem reclamar, com atenção, bem feito.

Aprender a levantar-me da cama sem reclamar, depois que já descansei o suficiente, etc. Os egos não querem que seus desejos sejam interrompidos, a consciência precisa assumir o comando. Porém, tudo com parcimônia. 

Os egos foram criados por nós e se tornaram muito fortes, para desconstruí-los eu compreendo ser importante irmos aos poucos. Um processo de reeducação, desmame.

Voltarei a escrever no próximo final de semana e provavelmente encerrarei este livro para iniciar um sobre o "ego da preguiça".

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com
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Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

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