domingo, 20 de outubro de 2019

A vontade e o desejo (A vontade e o desejo) cap.02

O poeta é um mago. Ele faz da poesia uma flor encantada que perfuma todos os olhares que por ela viajam... Um perfume que leva o pólen do amor aos corações!

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Quando a nossa consciência observa a necessidade de uma ação e se movimenta para realizá-la, nasce a energia da "vontade consciente". Uma ação consciente, realizar o que deve ser realizado.

Fazemos uma refeição e ao terminar, a consciência observa que deixou o prato e os talheres sujos. É necessário lavar, secar e guardar nos devidos lugares. Para realizar esta ação a consciência gera a força da "vontade".

O ego da preguiça é um conjunto de defeitos psicológicos que criamos, inconsciências. Criamos a displicência, deixar pra depois, e depois sempre esquecemos. E quando deixamos pra depois a louça fica suja na pia, ou na mesa. E a sujeira gera uma desarmonia. Da sujeira surgem e se multiplicam as moscas e outros seres que se alimentam de restos orgânicos. Os restos de comida expostos apodrecem geram mau cheiro, etc.

A preguiça é um "desejo" de não fazer, um desejo de buscar o cômodo, o prazer. A pessoa deixa o essencial e vai se deitar na rede, ou no sofá, ou assistir um filme, etc. É uma força inconsciente geradora de desarmonias.

A energia da "vontade" não gera dependência. Para produzir a vontade a consciência precisa estar alerta, ou seja, estar em observação, auto-observação, reflexão, antes, durante e depois do ato.

A energia do "desejo" é um hábito, um defeito psicológico, gera dependência. Não é necessário fazer esforço para o despertar dos desejos, eles ficam associados as nossas memórias e são estimulados por "gatilhos"

Voltarei a escrever no próximo final de semana e irei aprofundar as reflexões sobre este assunto.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com


Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

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