sexta-feira, 10 de maio de 2019

Voltando a falar sobre a ansiedade (Meditação) cap.39

O canto dos anjos nas árvores tem sabor de céu com tempero de liberdade... Vou degustar com alma, me colocar à mesa do silêncio e servir-me de carinho!

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Toda competição é uma engrenagem que produz o "desejo" de ganhar. Ou estamos torcendo para que alguém ganhe, ou nós estamos jogando e lutando para superar outras pessoas, para sermos a(o) vencedora(or).

O desejo gera a "expectativa", e a "expectativa" gera a "ansiedade", e a "ansiedade" adormece a consciência.

Quando uma pessoa está embriagada, ela não consegue ter controle sobre os movimentos, sobre as emoções e sobre os pensamentos, a consciência fica adormecida e os egos tomam conta do corpo. Umas ficam valentes, outras ficam mansas... Sabemos que cada pessoa reage de diferentes formas ao estado de embriaguez.

Quando estamos sob o efeito da "ansiedade", ficamos em um estado parecido com a embriaguez, os egos facilmente tomam conta das nossas ações e a consciência fica sem o controle do corpo.

Existem muitos níveis de ansiedade e a desconstrução desta energia é um trabalho gradativo. Quanto menor for a ansiedade, maior a serenidade. Quanto maior for a serenidade, maiores as possibilidades da consciência se manifestar. A virtude da "serenidade" é uma base fundamental para a manifestação da consciência!

Com as práticas de meditação educamos o nosso corpo para a serenidade, educamos a nossa consciência pra sair da zona de conforto, do adormecimento, e para que desperte, para que assuma o comando dos pensamentos, emoções e das atitudes.

Praticando a auto-observação no dia a dia, descobrindo os nossos egos, analisando-os, retirando deles a falta de sentido e os eliminando, vamos aos poucos despertando as virtudes da alma. Todo ego é "desejo", logo, todo ego gera ansiedade.

Desejo de que uma situação se resolva logo, "impaciência. Desejo de agredir alguém, "ira". Desejo de fugir, "medo". Desejo de ser superior aos demais, "orgulho". Etc.

Eliminando os egos vamos despertando a paciência, a tolerância, a coragem, a humildade, a simplicidade, o altruísmo, e outras virtudes.

No próximo capítulo vou refletir mais um pouco sobre a ansiedade.

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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