domingo, 12 de maio de 2019

Grandes seres (A morte do ego e o despertar da consciência) - cap.04

PRINCESA YASODHARA

Dhara, princesa eterna
Ecoa no vento o teu nome
O verbo que o canta é celeste
E brota dos lábios do amor

Tu'alma abrindo-se em rosa
Reveste-se da luz da vida
Botão ao despir-se semente
Revela a pureza: teu SER

A lótus que nasce em teu colo
Encanta e extasia a aurora
A tez reluzente em teu seio
Se põe a beijar a manhã

Dhara-flora, bela e rara
A tua ausência é abismo
Que envolve um anjo que a busca
Outrora foi teu colibri

Dele é a voz que te clama
Vagando nas asas do tempo
Espírito alado que a chama
Perdeu-se por viver sem ti...

Esta é uma homenagem a uma Princesa que viveu há mais de 2.500 anos, no século VI antes de Cristo, na Índia. Ela foi a esposa de Siddhartha Gautama (Buda).

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Na história da humanidade temos os SERES que se destacaram dos demais, uns como grandes professoras(es), outros como criadores de saberes que impulsionaram o desenvolvimento da humanidade aqui neste planeta.

É inevitável que isto aconteça, que alguns SERES acabem se destacando em diferentes áreas.

Compreendo que a natureza não é injusta, que todos os seres estão em diferentes níveis, sempre uns acima e outros abaixo, porém, todos com as mesmas oportunidades.

Provavelmente estamos vivendo diferentes ciclos em várias existências, nascendo e morrendo, passando por diferentes aprendizados. Durante este processo alguns SERES alcançaram níveis mais elevado de consciência. Mas todos os SERES temos as mesmas oportunidades e poderemos chegar em elevados níveis de consciência também, em diferentes momentos.

Atualmente temos crianças na nossa humanidade que demonstram uma maturidade espiritual bem avançada do que muitas pessoas adultas. A maturidade espiritual não tem relação com a idade do corpo físico. Provavelmente estas crianças, espiritualmente falando, são mais experientes do que muitas pessoas anciãs! 

Na minha compreensão existem SERES acima de Krisnha, Buda, Cristo, em diferentes regiões do universo.

Todo SER é professora(or) dos que estão abaixo de si, e são alunas(os) dos que estão acima de si.

A idolatria é uma enfermidade psicológica, um ego muito prejudicial. A adoração não é amor.  O amor não discrimina, não diminui, não enaltece, ELE ama a todos da mesma forma!

Neste livro eu terei que falar sobre a morte dos egos da idolatria.

No próximo capítulo  vou escrever sobre a escolha do caminho a seguir, a escolha da(o) professora(or).

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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ulisseshigino@gmail.com

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