Em tudo onde haja movimento, há vida. Onde há vida, há uma consciência (alma desperta), ou inconsciência (alma adormecida).
Onisciência, conhecimento infinito sobre todas as coisas, consciência de todas as coisas.
Nós, seres humanos criamos as palavras e o significado para elas. Na minha compreensão o termo onisciência é falho.
Deus não está condenado a saber de todas as coisas, compreendo que ele criou um sistema onde ele mesmo tem a oportunidade de acertar e errar, subir ou descer, dualidade.
Para mim o termo Onipresença substitui a necessidade do termo Onisciência. A Onipresença já indica que há vida em todas as partes, partículas divinas em tudo, Deus em tudo. E onde há vida, há uma alma consciente ou inconsciente.
Em algumas partes Deus está consciente, em outras partes Deus está inconsciente. Por exemplo, nos marginais Deus está inconsciente.
A inconsciência força a consciência a se movimentar, a lutar pelo equilíbrio, a lutar pela vida. Mas, sendo consciência, luta com amor, sem raiva, luta compreendendo o papel tão belo que as inconsciências fazem na natureza. Do ponto de vista da perspectiva material, a inconsciência é cruel, horrível, mas de um outro ponto de vista
a situação é diferente. Não tenho como colocar em palavras a essência do que estou dizendo, por isto posso parecer insensato... Não faço ideia de quantas existências levei para chegar nesta compreensão, se não for compreendido eu entendo.
O bem e o mal ficam lutando entre si, um com raiva do outro, mas nenhum dos dois é a consciência. Na consciência não há a raiva.
A consciência não luta contra a inconsciência, luta para preservar o equilíbrio, e compreende o papel fundamental da inconsciência neste próprio equilíbrio!
No próximo capítulo vou escrever sobre os níveis de consciência nos Deuses.
Ulisses Higino
poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
ulisseshigino@gmail.com
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