Vaso, no meu coração vou plantar, pra florir... Quando estiver em flor vou lhe dar um botão de amor, Rosa!
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Uma mulher, jovem, estava na rua fazendo malabarismo. A habilidade dela nesta arte, no momento que eu a observava, era milagrosa!
Uma criança de uns nove anos fez uma explanação falando do cosmos, das estrelas, de Deus, da vida em outros planetas... Não me lembro de ter visto tamanha lucidez em toda a minha vida, em pessoas que já viveram várias décadas. A consciência daquela criança é um milagre!
Pessoas pobres, vivendo com um salário mínimo, sustentando uma família, e se mantendo dentro de um alto padrão de integridade, isto é um milagre!
A cor da folha de uma planta viva, a cor da folha de uma planta morta, todas as cores, tudo são milagres!
O sentimento amoroso que os seres produzimos no nosso centro emocional, é um milagre!
A nossa capacidade de criar os egos que destroem, que competem, que criam um inferno na terra, é um milagre! A nossa capacidade de desconstruir estes egos e descobrir a nossa natureza interior, consciência, é um milagre!
Minhas experiências relatadas neste livro são românticas, bonitas, são o meu caso de amor com esta força misteriosa que estou chamando de Deus, e são tão lindas quanto todos os outros milagres.
Toda a criação é maravilhosa!
O ouro é precioso e o barro é comum, porque um é raro e o outro é vulgar. A consciência é preciosa e a inconsciência é comum, porque uma é ouro e a outra é barro. Na minha percepção a consciência é uma luz que não se encontra brilhando em qualquer esquina...
Todos os seres com seus milagres podem ter ou não a consciência, e a consciência, na minha compreensão, é o milagre dos milagres!
Posso ter todos os dons, fama, dinheiro, etc, mas se eu não tiver a consciência, serei uma pessoa sem amor... E mesmo que eu não tenha nada, se eu tiver a consciência, estarei feliz com a minha flor!
Vou escrever mais um capítulo.
Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com
Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência", juntamente com os outros que foram escritos na sequência.
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