Felicidade é sentar à mesa e a fome temperar o arroz, felicidade é luar e estrelas, eu no colo dela e um beijo... Ela é tão simples e é tudo o que eu preciso ter, ego-fantasia dela me distancia e me faz sofrer.
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Nossa liberdade termina onde começa a liberdade do outro, isto todos nós sabemos. Esta linha divisória entre a nossa liberdade e a do outro é perceptível pelo bom senso, consciência. Enquanto o outro esteja no seu direito de desfrutar da sua liberdade, mesmo que seus atos não nos agradem, nos cabe a tolerância.
O mundo é repleto de valores e dentre eles alguns nos proporcionam prazer e outros nos proporcionam desprazer. Quando o desprazer se apresenta e nós não podemos fazer nada a respeito, nos resta atuar com a tolerância.
Fulana tem uma atitude que não me agrada, mas que não me atinge, tolerância, é o direito dela. Beltrano tem uma opção sexual que não me agrada, mas não me atinge, tolerância, é direito dele. Cada um tem sua liberdade para buscar a sua felicidade de acordo com o seu nível de consciência e nem todos vamos agradar a todos.
Quando o motivo do desprazer me atinge diretamente, interfere na minha vida, neste caso preciso usar da consciência para intervir, em respeito ao Ser que sou! Mas não vou agir com "Intolerância", vou agir com respeito a mim.
Compreendendo com profundidade a virtude da Tolerância podemos tirar o sentido do ego da Intolerância, e depois estaremos preparados para eliminá-lo.
Na próxima sexta, sábado e domingo vou continuar refletindo sobre a Tolerância.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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