sábado, 4 de fevereiro de 2017

A peregrinação interior (Exercícios Para Transmutar o Ego em Flor) cap.172

O paladar da alma, reflexão do SER, ausência é de sonho, presença é de luz!

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Nas minhas experiências com a auto-observação vivi a seguinte situação. Me observava por uns segundos, caia na identificação e só ia me lembrar do despertar da consciência no final do dia... Por vezes me lembrava e conseguia praticar por alguns instantes em diferentes momentos de um dia.

Começava a me observar quando estava sozinho, quando de repente alguém falava comigo eu me perdia todo. Me perdia quando tinha que fazer alguma atividade, quando alguém ouvia música perto de mim, etc.

Descobri que precisava de um ambiente onde eu conseguisse praticar a auto-observação por mais tempo. Comecei a caminhar sozinho e me auto-observar, esta prática me salvou! Porém foi perigosa pra mim, poderia ter me acidentado, pois caminhava exercitando a auto-observação em plena cidade, nas ruas e avenidas... Como não tinha domínio sobre a prática, me identificava com a auto-observação e por vezes me desligava do exterior, acabava adormecendo ao praticar o despertar... Um paradoxo!

No fundo, no fundo, muitos de nós dirigimos carros com a consciência adormecida, comemos dormindo, trabalhamos dormindo, etc. Eu não era diferente, corria os mesmos riscos que muitos continuamos correndo ao vivermos com a consciência adormecida... 

Para uma prática segura eu sugiro as caminhadas dentro de parques públicos, com trilhas apropriadas para pedestres, em ambientes seguros e movimentados.

Fazia caminhadas de uma, duas ou três horas, fui muito dedicado. As tentativas e erros eram continuadas e acabei desenvolvendo a auto-observação de forma eficiente.

No próximo capítulo vou lhes explicar porque eu não conseguia fazer a meditação.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br

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