sábado, 20 de junho de 2020

O desejo, o prazer, a necessidade e a vontade (A Simplicidade) cap.16

O SER que desidratou, pela falta de amor, e beira a morte, necessita de gotas de carinho para reviver... O SER que em si despertou a luz da vida, necessita levar seu orvalho para beijar os desertos!

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O corpo sente a necessidade de comer, fome; sente a necessidade do calor, frio; sente a necessidade de um lugar seguro, instinto de preservação.

Os egos DESEJAM este ou aquele tipo de alimento, e desejam mesmo quando o corpo não sente fome. Os egos desejam além das necessidades instintivas, são viciados em prazer.

O prazer e o desprazer são naturais, fazem parte da vida. Vivemos o prazer e o desprazer por meio dos sentidos. Visões, sons, cheiros, sabores, texturas,  agradáveis ou desagradáveis.

A energia sexual é estimulada pelo toque, pelo carinho e outros estímulos. Na união sexual os copos sentem o prazer natural. Além deste prazer natural criamos os egos da luxúria, os vícios psicológicos e nos tornamos aberrações, seres desejando sexo com crianças, com animais, desrespeitando a vontade dos outros seres e violentando, etc.

A consciência experimenta o prazer de forma saudável. Os prazeres servem a consciência e ela não fica escrava e dependente deles.

Os egos buscam o prazer de forma doentia, são escravos do prazer, dependentes.

A vontade é a energia da consciência, realiza ou deixa de realizar de acordo com a ética, o respeito, o bom senso, a justiça.

As necessidades e os prazeres, quando são administrados pela consciência, são instrumentos para uma vida de harmonia.

No próximo capítulo vou escrever sobre a simplicidade no Centro Intelectual.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com

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