O SER só deseja ser a flor quando desconhece a sua natureza Flora... Quando a consciência ELE desperta, vê a sua face primavera e nada mais deseja ser, apenas É... Perfume!
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Das sugestões que deixei sobre a auto-observação durante as caminhadas, preciso fazer um alerta.
Quando eu fiz estas práticas de me auto-observar caminhando, além dos riscos que corri de sofrer um acidente, pois fazia as caminhadas na cidade grande, no trânsito, eu também vivi um problema que na época eu não tinha noção, estava bloqueando a minha intuição!
Naquelas práticas eu interrompia qualquer pensamento, qualquer emoção e vivia em busca de um vazio total. Hoje compreendo que a intuição pode ser confundida com um pensamento e acabar perdida.
Se algum de vocês, leitoras(es), decidir fazer esta prática de se auto-observar durante caminhadas, sugiro que tome cuidado para aprender a distinguir a voz da intuição, separá-la dos pensamentos, e não sufocá-la. Mas há um outro risco, podemos sentir os egos e "acreditar" que é a voz da intuição, aí vivemos outro perigo! Lembrando também de fazer este exercício em um parque, ou outro lugar seguro, longe de possibilidades de acidentes.
Já vivenciei muitas mensagens intuitivas e minha postura para me proteger é buscar confirmações, sempre que possível, antes de seguir uma orientação vinda de um pressentimento ou intuição. Quando há a necessidade de uma ação imediata, após um pressentimento, aí não vejo outra solução a não ser refletir e tomar uma atitude, seguir o pressentimento ou não.
A única forma de me proteger, que eu compreendo, é orar pedindo proteção e ter merecimentos para ser ajudado. No meu caso faço serviços voluntários constantemente, já os citei várias vezes. Atualmente atendo mensalmente em dois hospitais e duas escolas públicas, gratuitamente; esporadicamente visito asilos e outras instituições assistenciais; aos finais de semana, enquanto muitos saem para se divertir eu fico em casa escrevendo, me oferecendo para contribuir com o despertar da consciência na natureza; a cada quinze dias estou dando um curso gratuito de meditação para um pequeno grupo de pessoas; e já vivi muitos outros trabalhos de doação.
Tenho vivências que dão base para a minha confiança na existência de uma força superior, quando preciso peço ajuda e me sinto digno para pedir pelos atos que pratico pelo bem da criação. Até mesmo a intuição que em mim desbrochou de uns cinco anos para cá, compreendo que foi um pagamento que recebi por todo trabalho que havia feito pelos semelhantes.
Sempre que posso deixo a sugestão, seja pra quem for, de praticar gestos de amor durante nossos dias, equilibradamente, conscientemente. O viver consciente, praticando o amor, desperta no interior da pessoa que ama, a fé! Confiança! Mas se vivemos de forma egoísta eu não sei se é possível ter fé...
Um dia eu iniciei a prática para deixar de ser egoísta, comecei aos poucos, pequenos gestos. Não tinha experiências que me mostrassem a possível existência de uma força superior, comecei do zero, confiando sem ter base, confiando por confiar. Todo início é pequeno. Para os que não vivam ainda o serviço ao próximo, desinteressadamente, sugiro este início pequeno, mas contínuo.
Volto a escrever amanhã.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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