Vaso, em meu coração vou plantar, pra florir...
Quando eu estiver em flor vou lhe dar um botão de amor, Rosa!
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Comecei a minha busca pelo despertar da consciência quando estava na adolescência, entre os quinze e dezessete anos. Lembro-me que iniciei cheio de incertezas, sem saber qual caminho seguir. Fiz muitas pesquisas por meio de leituras sobre o Espiritismo, Parapsicologia, Psicologia, Ocultismo, Esoterismo, etc. Frequentei o Catolicismo, conheci alguns Centros Espíritas, estive como observador de algumas práticas da Umbanda, observei um pouco as práticas protestantes, etc.
As primeiras transformações que vivi foram relacionadas com a higiene pessoal e organização dos espaços onde vivia. Graças a algumas dicas de um namorado de uma de minhas irmãs passei a ser mais cuidadoso com a minha limpeza pessoal. Graças a um primo que morou por uns tempos na casa dos meus pais, pude observar a organização dele e confrontar com a minha desordem e sem que ninguém falasse nada comecei a deixar minha cama sempre arrumada.
Ao ler alguns assuntos sobre espiritualidade despertou em mim a necessidade de ser organizado, sincero, íntegro, etc. Fui único filho homem em uma família com oito mulheres, fui o segundo caçula. Mesmo sendo um dos mais novos e homem no meio de tantas mulheres, passei me dedicar nos cuidados com a casa, ajudando minha Mãe, uma mulher que se sacrificou muito por todos nós, seus filhos. Limpava a cozinha, limpava a casa, me dedicava com carinho pela ordem. Éramos pobres e eu tinha um salário razoável como radialista na TV Gazeta em São Paulo, Capital. Com o pouco que eu tinha comecei a reformar a casa dos meus pais, como pude.
Paralelamente a estas transformações no meu comportamento eu passei a rezar por muito tempo, pedindo por sabedoria, iluminação.
Conheci uma escola de Auto Conhecimento e nesta escola aprendi sobre o Ego e sobre o despertar da consciência, e nesta escola tive condições para exercitar uma vida de doação. Me tornei um conferencista e dei cursos sobre o Autoconhecimento em vários estados do Brasil, foram uns treze anos de trabalhos voluntários, de 1988 até o ano de 2000.
Interrompi os trabalhos e passei a cuidar exclusivamente da minha família, de 2000 até 2012, época em que recebi de presente o despertar de uma sensibilidade que foi o início de uma nova fase na minha vida, continuando até os dias de hoje. No capítulo anterior falei um pouco dos trabalhos que estou realizando atualmente.
Vou continuar este assunto no próximo capítulo e explicar os motivos pelos quais estou fazendo estes relatos.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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