O silêncio é um precioso mel!
Cultivá-lo a cada dia, ao seguir morrendo o verbo inconsciente, ego, é zelar o vinho raro pelas gerações a fio.
Quando o fruto madurar somente um virá para extraí-lo com amor, dos lábios serenos que alcançou a quietude da alma.
O verbo é criador, do bem e do mal. No silêncio, fonte de onde brota o verbo, está o SER, ele é o criador do verbo.
O ego é a inconsciência dentro da divina criatura. O divino que adormeceu e permitiu que o fruto de seus sonhos (ego) usasse seu poder criador, entregou ao ego o poder de usar o verbo e ele o está usando para criar o caos...
O ego, pelo verbo, constrói a desarmonia; a alma constrói o amor pela expressão celestial do verbo: o silêncio gerador de palavras de luz!
O silêncio é a pura expressão do SER, a CONSCIÊNCIA, o verbo original, e dele todas as coisas são criadas.
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Assim como eu criei maus elementos, egos, para habitarem a minha tristeza, da mesma forma eu criei maus elementos, egos, para habitarem a minha alegria.
Os egos que habitam a alegria são egos de paixão, desejo, euforia. Estes defeitos psicológicos me estimulam a ser impulsivo, irreflexivo, na busca por desfrutar os prazeres ao máximo. Estes egos me levam ao extremo oposto da tristeza e me machucam e fazem com que eu machuque os seres ao redor de mim.
Da mesma forma que segui limpando a tristeza tenho que seguir limpando a minha alegria, de modo que a consciência fique presente nas duas partes.
Eu continuo desfrutando dos prazeres da vida, porém, de forma moderada. A cada dia me aprimoro mais nesta arte e o meu corpo vai sendo reeducado para ser feliz na moderação. Ainda tenho muito trabalho para realizar, mas já posso desfrutar de alguns resultados e por eles o SER que sou fica feliz, animado de seguir adiante!
No próximo capítulo farei novas reflexões sobre as bases para as mudanças psicológicas.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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