As crianças, antes de falar ou andar, aprendem observando o mundo ao seu redor, a sua família. E pela observação aprendem as competições, vendo as pessoas da família disputando a razão em suas falas, se comparando umas com as outras, discutindo, etc.
As crianças vão crescendo e vão fazendo parte das competições. O que as crianças mais fazem é brincar, e a maioria das brincadeiras são competitivas, ganhar ou perder. Amarelinha, pião, pular corda, bolinha de gude, pipa com cerol pra cortar as pipas dos outros, futebol, dama, xadrez, jogo da velha, adedonha, esconde esconde, etc, etc, etc.
E as competições seguem na adolescência, na fase adulta e até o fim da vida!
Quando não estamos competindo, criamos as competições imaginárias. No trânsito é comum as pessoas dirigindo como se estivessem em uma pista de corrida, desejando ultrapassar outros carros, desejando vencer! Em uma academia de musculação algumas pessoas desejam pegar mais peso do que outras que estão ao seu lado, etc.
Quando não estamos competindo de fato, ou competindo imaginariamente, temos o hábito de nos compararmos com a intenção de enaltecer o que temos de superior aos outros. Tirei uma nota melhor na prova, meu tênis é melhor, meu carro é melhor, meu emprego é melhor, a minha família é melhor, etc. E os egos sentem a necessidade de estar por cima, de se sobreporem a outras pessoas.
Competições, competições imaginárias, comparações.
No próximo capítulo vou escrever sobre as consequências das competições.
Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com
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