sábado, 13 de julho de 2019

A consciência e a mente (A morte do ego, livro 3) - cap.04

Minha alma, hoje larva, no casulo-ignorância, busca asas-consciência, pra ser livre no jardim!

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Quando eu comecei a praticar a auto-observação psicológica eu percebia repetidas vezes algumas mecânicas de sentimentos, pensamentos e atitudes, e ficava assombrado. Então eu comecei a criar reações mentais julgando estes egos. Com a própria auto-observação eu percebi que os meus julgamentos também eram mecânicos e repetitivos, hábitos que eu estava criando. Eu estava criando um ego que analisava outros egos!

Quando observo um defeito psicológico, com a consciência,  me educo para apenas observá-lo, em silêncio. Na auto-observação silenciosa a natureza do ego fica completamente exposta e a consciência o compreende intuitivamente. As vezes eu posso usar da criação de uma análise mental para construir uma melhor compreensão, mas ao fazê-lo eu busco não perder a consciência que está por trás desta análise, ou seja, o silêncio do SER que sou. 

Neste momento estou escrevendo, construindo estas mensagens, com energia mental, palavras, modelando um saber. Enquanto escrevo há o silêncio aqui, ele é o construtor destes saberes, ele, a consciência em mim, não tem cor, nem cheiro, nem forma, é uma energia pura.

Você que está lendo esta mensagem, se neste momento estiver centrada(o) na sua consciência, na sua alma, estará fazendo a leitura usando da energia da imaginação e construindo mentalmente o som da sua voz fazendo a leitura. Esta leitura está sendo feita com energia mental, mas você pode viver esta ação mental mantendo a sua atenção na sua consciência que é esta energia espacial, que não é palavras.

Quando eu comecei a minha jornada do auto-conhecimento, estava bem distante desta percepção que mencionei, era como um sonho pra mim, conseguir perceber a minha consciência agindo. Se tiver vontade de me questionar sobre este capítulo, fique a vontade pra me enviar um email.

No próximo capítulo vou fazer um exercício contigo, pra percepção da consciência.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar

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