sábado, 1 de junho de 2019

Memórias (A morte do ego e o despertar da consciência) - cap.26

Quando caminho na direção do silêncio sinto a paz caminhando em minha direção...

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Complemento do cap.16 - Item "e" (Memórias) parte 1.

As memórias são formadas por nós, consciente ou inconscientemente.

As memórias não alimentadas se desfazem e morrem, as memórias alimentadas permanecem. Qualquer profissional que ficar por meses sem exercer a profissão vai observar as suas memórias se desfazendo.

As memórias se relacionam com referências. Um colega perdeu a mãe no dia da Semana Santa e me disse que há mais de quinze anos, durante a semana santa ele passa mal e vomita... Uma pessoa passa mal em um determinado ambiente fechado e cria um trauma, uma memória, que é estimulada e aparece quando esta pessoa está em ambientes fechados. Esta memória estimula a pessoa produzir mal estar, o coração acelera, a pressão arterial se altera, produz o tremor, o pânico, etc.

Pela dualidade na natureza a memória de amor requer trabalho, dedicação, disciplina para se formar, e facilmente se desfaz, não traumatiza, não escraviza, liberta. O oposto acontece com os traumas, com as paixões, com os defeitos psicológicos, facilmente se instalam e são difíceis de sair, geram sofrimentos, aprisionam a consciência.

As memórias saudáveis se formam pela repetição, as memórias doentias podem se formar em apenas um momento, por um trauma. E podem ficar por toda uma vida assombrando a pessoa, fazendo-a sofrer, limitando-a.

É muito importante um estudo sobre as memórias para uma compreensão sobre os egos, pois os egos são um determinado tipo de memória.

Continuarei no próximo capítulo.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar

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