sábado, 8 de junho de 2019

Refletindo sobre a criação dos egos (A morte do ego e o despertar da consciência) - cap.35

Se as palavras são perfume é sinal que a consciência-Jardineira despertou e fez do coração um jardim. O amor, quando salta aos lábios, floresce!

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Complemento do cap.16 - Item " f " (O ego) parte 2.

Os egos são criados em nossas relações com o mundo exterior. Percebemos o mundo exterior por meio dos cinco sentidos e com estas experiências criamos estes defeitos psicológicos.

Convivendo com pessoas, lugares, objetos, circunstâncias, repetidas vezes, temos a tendência de criar o vício/ego do "apego" pelo que nos produz prazer. Como tudo na natureza é transitório, pessoas se vão, objetos extraviam ou são roubados, ou são destruídos, circunstâncias favoráveis mudam, etc, por estes motivos vivemos repetidas vezes o desprazer da perda. Por conta das perdas criamos o ego do medo e ele nos faz criar outro ego, o ego do ciúmes, buscando proteger o que não quer perder. Enfim, os egos vão gerando outros egos.

Em nossas experiências no mundo temos muitas situações onde temos que esperar. Temos que esperar o momento da colheita, temos que esperar o dia do pagamento, temos que esperar que um remédio faça efeito, etc. A espera, quando estamos sofrendo, nos estimula a "desejar" que o momento esperado chegue logo, do desejo surge a expectativa, dela surge a ansiedade, e a ansiedade nos desequilibra, cria egos. Por conta do sofrimento no ato da espera temos a tendência de criar o ego da impaciência, e da impaciência criamos a raiva.

As pessoas vivemos em diferentes condições e as menos favorecidas, ao observarem as que estão em melhor situação, muitas criamos os egos da cobiça, da inveja, etc.

Cada ego tem a sua história e é importante estudarmos a origem de cada um deles, para que possamos compreendê-los, descobrirmos as suas inconsciências, a falta de sentido em cada um, e compreendermos a necessidade de eliminá-los.

Voltarei a escrever amanhã.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar

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