sábado, 22 de junho de 2019

A vontade e a consciência (A morte do ego e o despertar da consciência) - cap.44

Complementando o cap.16 - Item "g" (A vontade e o desejo) parte 4. 

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Todo fenômenos na natureza possue partes que dão sentido ao seu todo.  Por exemplo a rosa, ela tem suas raízes, seu tronco, folhas, pétalas, seiva, perfume, etc.

A consciência humana também tem as partes que lhe sustentam e uma delas é a energia da "vontade".

Na consciência temos a "atenção e a observação" que são feitas pelos cinco sentidos, visão, audição, olfato, tato e paladar. Estamos atentos e observamos pela visão, pela audição, pelo tato, pelo olfato e pelo paladar. Para usar da atenção e observação a consciência se utiliza da energia da "vontade". O principal da atenção e observação é a "auto-observação psicológica para o descobrimento, análise e compreensão dos egos.

Além dos cinco sentidos a consciência se desenvolve observando e se auto-observando por meio das faculdades extra-sensoriais. A clariaudiência, a intuição, a clarividência, etc. Por meio destas faculdades a consciência observa a dimensão das emoções, a dimensão dos pensamentos, a dimensão da vitalidade, etc. Para controlar estas faculdades extra-sensoriais a consciência se utiliza da energia da "vontade".

Dos elementos observados a consciência forma as memórias necessárias para desenvolver seus saberes. Memórias de fórmulas matemáticas, memórias de procedimentos necessários para uma profissão, memórias sobre os códigos da linguagem, etc. Para criar as memórias úteis a consciência usa da energia da "vontade".

A consciência usa da habilidade de "refletir" e trabalha a "reflexão" sustentada nos elementos armazenados na memória. A reflexão é como formar um quebra-cabeças, usar de vários elementos/memórias para chegar a uma compreensão sobre algum fenômeno estudado, seja um problema financeiro, uma questão existencial, uma questão familiar, afetiva, espiritual, os egos, etc. Para refletir a consciência usa da energia da "vontade".

Da reflexão a consciência desenvolve uma "compreensão", um saber. O saber é fruto da consciência. Quanto mais a consciência trabalha em cima deste saber, mais a compreensão se desenvolve, e caso ela pare de exercitar este saber a compreensão atrofia. A compreensão está relacionada com as memórias, se não alimentadas, se desfazem.

A consciência também se alimenta dos saberes que lhes chegam pela "intuição". Após receber um saber pela intuição a consciência se utiliza da energia da "vontade" para manusear este saber.

No dia a dia, em cada momento, a consciência se mantém em estado de alerta, praticando a "recordação de si" durante as atividades do corpo físico. Em algumas circunstâncias ela percebe a necessidade de usar a reflexão, em outras circunstâncias se mantém serenamente em atenção apenas, em outros momentos a intuição se manifesta. A presença da consciência se fundamenta na energia da "vontade".

No próximo capítulo vou escrever um pouco mais sobre a "vontade".

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar

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