O canto dos anjos nas árvores tem sabor de céu com tempero de liberdade... Vou degustar com a alma, me colocar à mesa do silêncio e servir-me de carinho!
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Complemento do cap.16 - Item "e" (Memórias) parte 3.
O ego é uma memória com vida própria, uma energia artificial criada pela própria pessoa, energia esta que usa os cinco centros de forma mecânica.
A diferença da memória-ego para a memória comum é que uma música surge na memória e fica tocando, como se fosse um aparelho de som onde foi colocado um CD, já a memória-ego, por exemplo o ciúmes, se utiliza de outras memórias, cria cenas de desconfianças, ou seja, cria fantasias, cria discursos mentais, se associa a outras memórias-ego e influencia as atitudes da pessoa, prejudicando o próprio corpo e prejudicando o ambiente exterior e os seres ao redor. A representação mental de uma música pode estimular a manifestação de algum ego, ou pode ser utilizada por algum ego, mas ela em si é apenas uma memória de uma música que pode ser utilizada de uma forma inteligente ou de forma inconsciente.
Podemos usar as memórias comuns para dar aulas, para promover momentos de lazer, para trabalhar, para refletir, para conversar,etc. Mas normalmente estas memórias ficam pulado feito pipoca dentro da gente, em momentos que deveriam estar engavetadas.
Para eliminar os egos eu compreendo que é importante um estudo sobre as memórias, pois eles são um tipo de memória. Precisamos tirar alimento destas memórias, egos, para que enfraqueçam e comecem a morrer. Este é um dos procedimentos para a morte do ego.
No próximo capítulo vou escrever sobre a organização da mente.
Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
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