sábado, 8 de junho de 2019

Livre arbítrio (A morte do ego e o despertar da consciência) - cap.33

A síntese é o atalho no tempo por onde o viajante atravessa continentes caminhando! O veleiro-amor é sábio, navega nas estrelas, e os foguetes sequer acompanham a sua sombra.

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Vários egos tem atitudes muito comuns, desejam e se esforçam para fazer com que outras pessoas pensem igual a eles. Se esforçam para converter outras pessoas, para que aceitem a sua verdade.

Quando eu comecei a exercitar o despertar da consciência, fiquei muito encantado! Por um bom tempo eu não percebi os egos em mim "querendo" mostrar a minha verdade para todos ao redor! Estava convicto que todos precisavam aceitar a minha verdade! Aos poucos esta euforia foi diminuindo e eu fui aprendendo a ficar no meu lugar, aprendendo a respeitar as pessoas com suas diferentes percepções sobre o mundo.

Minhas duas filhas e o meu filho não acompanham os meus trabalhos pelo despertar da consciência, ele e elas estão voltados para outras energias. Tenho sete irmãs e depois de muitos anos, recentemente somente uma delas lê os meus textos. Nos relacionamos muito bem, mas em se tratando de espiritualidade, cada um segue seu rumo e nos respeitamos.

Minhas filhas e filho sabem dos meus trabalhos com o despertar da consciência. Uma filha tem afinidades com as religiões de matrizes africanas, a outra frequenta uma ou outra instituição cristã, o rapaz não frequenta nenhuma instituição de natureza espiritual, e eu não frequento nenhuma instituição, sigo o meu caminho sozinho. Todos nos respeitamos, cada um no seu caminho.

Consciência é amor, é liberdade, é respeito, é paz. Eu não posso buscar o despertar da consciência e desejar impor a minha verdade para outras pessoas, isto é falta de respeito para com o livre arbítrio alheio.

Quando tenho uma oportunidade eu faço divulgação dos livros que escrevo, mas me educo para não insistir, para não desejar convencer. Faço divulgação porque meu trabalho talvez possa ajudar outros seres, mas não desejo reconhecimento, não desejo ser visto. Se uma pessoa ler os meus textos, está bem, se ninguém ler, está bem. O que me realiza é o meu gesto de amor e não os resultados.

Senti um impulso interno me movendo para escrever sobre este assunto e o estou fazendo. Sugiro, para quem esteja lendo estas mensagens, que reflita sobre este assunto, para que exercitemos o respeito para com o livre arbítrio alheio, para não sermos pessoas fanáticas.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar

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