sexta-feira, 14 de junho de 2019

Reconstruindo a história da humanidade (A morte do ego e o despertar da consciência) - cap.39

O beija-flor entrou no meu mundo de fantasias e convidou a minha alma para o amanhecer... Ele, o céu, beijou a minha consciência-rosa, de forma carinhosa buscou tirá-la do mundo dos sonhos!

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Complementando o cap.16 - Item "J" (A origem do ego) parte 4. 
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Vou fazer um exercício de investigação sobre a origem dos egos, usando da imaginação consciente e buscando o começo da história da nossa humanidade.

Quando estávamos em uma idade primitiva, nas primeiras experiências da nossa raça humana aqui neste planeta, vivíamos em um nível de consciência bem rudimentar.

Ao experimentarmos o prazer e o desprazer, por conta da dualidade na natureza, fomos estimulados a "desejar" o prazer e a "desejar fugir" do desprazer.

Nos momentos de seca desejamos a chuva, nos momentos de chuvas intensas desejamos o Sol. Por conta da dualidade física vivemos o prazer e o desprazer, a doença e a saúde, o frio e o calor, o doce e o amargo, etc, e criamos a dualidade psicológica, a alegria e a tristeza.

Uma pessoa se sobrepõe a tribo, por suas habilidades, e os demais são estimulados a diferentes reações. Uns criam o desejo de admirar, a idolatria; outros desejam ser iguais e criam a cobiça, a inveja; outros se sentem inferiores, geram a baixa auto-estima, a depressão, etc.

Uma pessoa com certas habilidades diferenciadas ilude outras e as faz trabalharem pra si, acumula riqueza, explora os demais. Surgem as relações de exploração.

Algumas pessoas usam da força para satisfazer seus desejos sexuais e roubam o sexo com adultos(as) ou crianças, criam os vários egos bestiais da luxúria.

Uma pessoa perde a companheira(o) por algum motivo e quando se coloca em um novo relacionamento, com medo de perder novamente, pode criar o ciúmes, o comportamento possessivo.

Saímos da idade da pedra, para a idade média, para a idade moderna... Os nossos egos da idade da pedra trocaram de roupa na idade média, e agora estão com roupas modernas, mas, continuamos matando, violentando, destruindo a natureza, etc.

É bem provável que estejamos passando por muitas existências neste planeta, repetindo erros. Talvez todos nós já tenhamos vivido neste planeta em diferentes situações, como homens, mulheres, homossexuais, heterossexuais, pessoas ricas, pobres, miseráveis, etc.

Avançamos muito em diferentes áreas como a comunicação, biologia, medicina, física, matemática, artes, etc. Mas, em se tratando da alma humana, compreendo que estamos cometendo os mesmos erros de eras primitivas, com algumas exceções. Com tanto avanço ainda estamos presos na cobiça, no orgulho, na avareza, na vaidade, na luxúria, na arrogância, no ciúmes, etc. Lamentavelmente... 

Necessitamos urgentemente avançar no despertar da consciência!

No próximo capítulo vou escrever sobre a vontade e o desejo.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar

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