A humildade prepara o discípulo para o surgimento do Mestre interior, pois ela só brota quando o coração gestou o respeito pela verdade.
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Complementando o cap.16 - Item "g" (A vontade e o desejo) parte 1.
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A vontade é uma energia que nasce da consciência quando esta observa a ação consciente que deve ser feita e a faz.
A consciência, por exemplo, observa a necessidade de agir pelo bem estar do coletivo, mesmo que isto não gere benefícios individuais.
O desejo é fruto de uma lembrança de um prazer, é a ação de um ego, o desejo por satisfazer uma necessidade psicológica gerada por uma atitude mecânica, condicionada. É um ato egoísta.
Uma pessoa se alimentou, está satisfeita, mas, o desejo da gula "quer" mais prazer e agride o próprio organismo, sobrecarregando-o.
A vontade é consciente, o desejo é inconsciente.
O prazer e o desprazer fazem parte da vida. A consciência pode desfrutar dos dois de forma sábia, aprendendo a ser senhora de si. Os egos "desejam" o prazer e "desejam fugir" do desprazer, cachorro atrás do rabo! Os egos nos aprisionam em fantasias, pois a dualidade não pode parar, senão o movimento para, a vida para.
Todo "desejo" gera "expectativa" e a expectativa gera a "ansiedade", e a ansiedade adormece a consciência, nos desequilibra.
Quanto mais agimos com os egos, mais alimentamos seus desejos, mais nos tornamos escravos destes defeitos psicológicos. Quanto mais agimos com a consciência, mais alimentamos a força da "vontade consciente", eliminamos os egos e nos tornamos livres, donos do nosso livre arbítrio.
Para eliminarmos os egos precisamos fortalecer a força da vontade consciente.
Amanhã não poderei escrever, terei um compromisso social. Volto a escrever e publicar no domingo.
Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
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