domingo, 27 de maio de 2018

Intervenção militar (Eu amo o Brasil) cap.76

Palavras amargas, mesmo sutis, são tiros que alvejam a perspectiva da paz.
O mesmo é verdade para os gestos arrogantes e olhares maldosos.

O verbo não se faz só de som, mas também por todo instrumento que conduza uma energia. Falamos com a omissão e falamos com o corpo. 
Muitas vezes podemos machucar apenas com a nossa presença ou ausência.

Palavras harmoniosas são flores que brotam da paz que a alma alcançou!

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Vocês são a favor de uma intervenção dos médicos no governo do Brasil? Que os médicos tomem conta do governo? São a favor de que os artistas tomem o poder? Ou de que os juristas tomem o poder? Ou os artesãos, ou os metalúrgicos?

Uma única classe no comando do país, para mim, significa um desrespeito para com todas as outras classes!

Não apoio a intervenção de nenhuma classe!
Uma única classe no governo, ao meu ver é tirania, ditadura, imposição da vontade de poucos sobre muitos, desrespeito.

Sou a favor de uma intervenção militar se for para os militares tomarem o poder e imediatamente organizarem novas eleições para que o povo defina quem será seu  governante, aí haverá respeito, democracia!
Este tipo de intervenção eu acho necessária para "ONTEM"!

O problema de uma intervenção militar é que eles provavelmente, na minha percepção, vão pegar o poder e talvez não larguem! Só o fato de haver um governo não eleito pelo povo já me faz caracterizá-lo como ditadura, uma imposição de uma classe, um abuso de poder.

Se eu fosse uma pessoa com visibilidade iria falar para muitos que sou a favor da intervenção militar urgentemente, desde que os militares tomem o poder e organizem imediatamente novas eleições democráticas. E que para esta organização os militares abram espaço para que as lideranças populares a organizem e não eles. Isto é respeito, humildade, democracia, integridade, moral! 

Se esta ideia correr nas mídias, e se os militares se comprometerem a agir desta forma, tenho convicção absoluta que a população brasileira apoiará. Mas é preciso dar espaço para que representantes populares possam se manifestar e ter voz, senão os empresários, ou pessoas públicas irão conduzir a transição, e estas pessoas não vivem a pobreza, não pegam ônibus lotado, não usam os hospitais públicos.

Equilíbrio é importante, que todas as classes tenham representatividade. O que normalmente acontece é que a burguesia fica à frente e não dá espaço para os representantes  populares que vivem a realidade da pobreza...

No próximo capítulo vou refletir sobre o excesso de informações.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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ulisseshigino@gmail.com

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