Céu
Pra ver o paraiso, d'alma faço um jardim, nele semeio a Rosa e floresço-me... Amor!
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Confio na existência de uma parte Divina em todos os seres e confio na existência da trindade dentro de toda criatura. Este e outros ensinamentos eu aprendi na Escola de Autoconhecimento que já mencionei, os respeito muito. Um dia talvez eu possa comprovar a realidade destes fenômenos espirituais. Por enquanto tenho vivências que me mostram a realidade mas não me mostram a identidade dos fenômenos.
Diariamente me volto em oração para estas partes íntimas do SER, trindade, e busco apoio em forma de oração. Por vezes me dirijo a Deus-Mãe em mim, em outras situações me dirijo a Deus-Pai. Mesmo sem ter comprovado para mim mesmo estas forças, confio que existam e as trato com respeito e carinho.
Tenho muitas percepções que me chegam de forma intuitiva, compreendo que são as respostas aos pedidos que faço em oração. Sinceramente, depois que comecei a receber este apoio interno minha vida tem mudado significativamente. Sei que tem uma parcela do Ulisses terreno contribuindo, mas é muito pequena...
Se uma pessoa busca o despertar da consciência compreendo que é saudável esta pessoa buscar apoio em seu interior, seja qual for o nome que dê a esta força na qual confie.
Sei que algumas pessoas não se sentem bem com termos voltados para espiritualidade, compreendo que todos devemos ser respeitados. Tenho certeza que muitos que se consideram "ateus" estão mais próximos do amor que muitos que se dizem espirituais. Eu busco um dia poder ter o amor que muitos ateus possuem!
Na escola de Autoconhecimento que citei a orientação era de viver em estado de auto-observação e no ato de percebermos a manifestação de algum defeito psicológico, ego, suplicarmos com força, mentalmente, pedindo a "Mãe Divina" (aspecto feminino da divindade dentro de cada pessoa) para eliminar este defeito. Eu sinto que estou sendo ajudado por estas partes íntimas do SER, mas os procedimentos estão sendo diferentes. Continuo praticando a "auto-observação psicológica" e no momento que os egos surgem eu os observo, reflito, busco compreender e os freio aos poucos. Ao mesmo tempo trabalho para colocar a virtude correspondente no lugar.
Não digo que as técnicas da referida escola estão erradas, me educo para não dizer o que é certo e o que é errado nas instituições. Respeito aqueles ensinamentos da escola que me referi e quem os pratique. Eu não busco ser o dono da razão, busco encontrar uma forma de eliminar meus egos e despertar a consciência, e compartilho minhas experiências no sentido de oferecer o que talvez possa acrescentar para alguém.
No próximo capítulo vou dar um exemplo eliminando um ego da gula. Volto a escrever amanhã.
Fraternalmente,
Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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