sexta-feira, 12 de maio de 2017

Apegos (Exercícios Para Transmutar o Ego em Flor) cap.244

Passando feito a brisa pra soprar um carinho-verbo sobre a sua pele-olhar!

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Nasci e vivi em uma família com oito mulheres e eu de homem, sou o segundo caçula. Aos vinte e três anos sai da minha cidade natal e segui viajando por vários estados do Brasil, realizando trabalhos voluntários pelo despertar da consciência. Até hoje não voltei mais a morar por lá.

Nos primeiros anos ausente da minha cidade natal eu sentia falta da família, amigos e da cidade, com o passar do tempo os apegos foram morrendo. Depois que fiquei desapegado passei a olhar minha cidade natal com um olhar neutro e já não me sentia bem por lá, não por conta dos meus familiares, mas por conta da cidade mesmo, as energias da cidade metropolitana começaram a me fazer mau por dentro. Ficou claro que antes eu sentia falta por conta dos apegos.

Em relação aos meus familiares a energia dos apegos também foram morrendo. Hoje tenho uma relação familiar que considero muito saudável, sinto minhas irmãs como amigas! Moramos distantes uns dos outros, os contatos são por telefone e com pouca frequência, devido as atribulações e responsabilidades de cada um. O nosso ponto de união eram nossos pais, depois que faleceram me parece que as afinidades entre nós é que estão determinando a aproximação ou não.

Como família próxima tenho os meus filhos que moram comigo, um casal de gêmeos e uma moça, adultos.

Venho trabalhando a questão dos sentimentalismos familiares há muitos anos, são muitos egos! Compreendo que muitas pessoas estão com muitos egos relacionados com as questões familiares, por isto vejo como inevitável termos que eliminar estes egos durante nossa jornada em busca da consciência.

Amanhã vou escrever sobre o relacionamento familiar e o relacionamento de amizade.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br
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