sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

O "QI", quociente de inteligência (O amor) - cap.02

Ter a paz é repousar no silêncio que perfuma a flor da serenidade.

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Várias pessoas no planeta possuem habilidades incríveis, mas não são conscientes. Na minha percepção o termo "QI" é errado, deveria ser "quociente de habilidades", pois habilidades e inteligência/consciência são coisas distintas.

Pessoas superdotadas usam suas habilidades acima da média e produzem riqueza, tornam-se economia inflacionária, se afundam no egoísmo e não contribuem para a construção de uma sociedade melhor.

Muitas pessoas possuem habilidades comuns; comparemos estas habilidades como sendo uma bicicleta. Raras pessoas possuem habilidades acima da média, as superdotadas; comparemos estas habilidades como sendo uma Ferrari.
Se a bicicleta estiver sendo conduzida por uma "consciência", "inteligência", ela irá espalhar o amor pelo caminho e será mil vezes mais útil do que a Ferrari conduzida por uma pessoa cheia de egos.

As habilidades são apenas habilidades. Podem ser conduzidas pela consciência/inteligência, ou pelos egos/inconsciências. O importante é quem conduz a habilidade.

Habilidades não são inteligência, não são amor, são apenas habilidades.

Um médico renomado na America do Sul usou das suas habilidades pra satisfazer seus desejos sexuais. Teve mais de quarenta denúncias de estupro, segundo as quais abusou sexualmente das suas clientes enquanto elas estavam anestesiadas. Foi preso e até pouco tempo atrás continuava preso. As habilidades dele foram usadas pelos egos, pela ignorância, pela falta de respeito.

O político Eduardo Cunha foi tido como uma pessoa super inteligente. Ele usou as suas habilidades incríveis no domínio das leis para praticar as suas corrupções e prejudicar todos os brasileiros! Ele não era inteligente, era uma pessoa com habilidades intelectuais.

Varias pessoas com habilidades acima da média usam destas habilidades pra explorar os demais, para satisfazerem seus desejos egoístas.

Habilidades são apenas habilidades, não são inteligência, não são consciência, não são o amor.

De que adianta uma pessoa possuir grandes habilidades e usá-las apenas para a sua vida egoísta? Pra que termos habilidades se não as usamos para ajudar na construção de uma sociedade melhor? Digo o mesmo para a consciência, de que nos adianta despertar a consciência e usar esta consciência apenas para os nossos interesses pessoais? Quando tantas pessoas no mundo estão precisando de auxílio? Num mundo de escuridão alguém consegue uma lanterna (consciência) e não usa esta luz para ajudar os demais?

No próximo capítulo vou escrever sobre as emoções.

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com

Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

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