sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

O amor e a inteligência (O amor) - cap.01

Despertar é sustentar o Ser na essência de um segundo que galopa sobre a eternidade.

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A partir deste capítulo vou detalhar alguns pontos que escrevi na introdução e acrescentar outros aspectos sobre o amor.

Como havia dito na introdução deste livro, aprendi que o amor é a consciência, e depois de muitos anos investigando a consciência humana eu pude compreender que realmente esta definição é precisa.

O amor é a consciência, e a consciência é um conjunto de virtudes. Cada virtude expressa diferentes aspectos de inteligência, logo, o amor é a inteligência.

As virtudes são partes da alma humana, conscientes. Na manifestação de cada virtude está a "observação", "auto-observação", a "reflexão", a "compreensão" e uma ação correspondente.

A virtude da "paciência" é inteligente. Uma observação reflexiva, compreensão e uma atitude equilibrada. Se não há como esperar, sai de cena; se não tem como sair de cena, espera com serenidade. 
A impaciência é um ego, defeito psicológico, uma ignorância. A impaciência gera ansiedade, produz desequilíbrio físico e psicológico, gera enfermidades na própria pessoa e faz com que ela maltrate outras ao seu redor. Os egos são ignorantes, burros, inconscientes.

A virtude da "serenidade" é inteligente. Diante de circunstâncias desagradáveis observa, reflete e compreende a situação, mantendo o equilíbrio e gerando atitudes sensatas.
O oposto da serenidade é o ego da raiva. A raiva desequilibra o centro emocional, faz com que a pessoa perca a sua capacidade de controlar seus pensamentos, emoções e atitudes, gera atitudes impulsivas, agressivas. A raiva destrói a saúde física e psicológica da própria pessoa e produz agressões no ambiente exterior. O ego da raiva é inconsciência, ignorância, burrice.

As virtudes da simplicidade, da humildade, da temperança, do respeito ao livre arbítrio, do perdão, etc, todas são inteligentes, todas são aspectos da consciência, todas são partes do amor!

Os egos, defeitos psicológicos que nós criamos, todos são inconsciências, ignorâncias, burrices. Orgulho, ressentimentos, ciúmes, luxúria, cobiça, arrogância, etc, etc, etc. Todo ego é uma parte do desamor, da falta de inteligência.

Despertar a consciência é despertar o amor! Para fazer este trabalho precisamos eliminar os egos, defeitos psicológicos que mantém a consciência adormecida.

No próximo capítulo vou escrever sobre o QI, "quociente de inteligência".

Ulisses Higino
Poesias Para o Despertar
ulisseshigino@gmail.com

Este livro é continuação do livro "A morte do ego e o despertar da consciência" e os outros que estão sendo escritos na sequência.

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