domingo, 24 de julho de 2016

Rotina na vida afetiva (Transmutando o Ego em Flor) - cap.90

O amor repousa feito o sol que se põe, para logo em seguida provocar um novo amanhecer e um novo encantamento!

Por vezes é presente e conforto, por vezes se ausenta um pouco, para sentirmos sua falta, e quando retorna os carinhos se tornam o êxtase do reencontro!

Ele é vida a cada instante, por isto é sempre belo, por isto é amor!


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Até o fim de nossas vidas é importante temperarmos nossas relações afetivas de forma consciente. O comodismo nos leva ao extremo do viver na rigidez das mesmices e desgasta nossas relações. Sair para restaurantes, para festas, compras, etc, não significa a sabedoria do amor, muitos vivem fazendo isto e tem uma vida vazia. Por outro lado pessoas pobres tem uma vida simples e sabem produzir o encanto do amor com o pouco que tem!

Um carinho, uma poesia, momentos de silêncio, momentos de diálogos harmoniosos, momentos de brincadeiras, passear de mãos dadas, pequenas surpresas, uma flor apanhada no caminho, preparar a mesa para a refeição matinal, com carinho, são muitas as formas de nos renovarmos, sem precisarmos das vaidades, dos luxos, das suntuosidades, dos exageros. 

Onde está o amor nas pessoas que gastam 99 por cento do que tem para os seus prazeres e um por cento, quando o fazem, para ajudar tantos que sofrem? Como o amor pode nascer nos corações egoístas? Sem o amor, como resolver os sofrimentos, sendo ele a cura?

O caminho da paz é o amor, consciência!

Quando o amor começa a despertar em nossas almas segue amadurecendo aos poucos, sofre muito, vai aprendendo a estabelecer a harmonia até se realizar plenamente.

O principal para nascer o amor é a pratica de eliminar os defeitos psicológicos, egos. Nenhuma técnica funciona para um viver harmonioso se não há a eliminação do ego! 

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br

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