domingo, 31 de julho de 2016

No rumo da harmonia (Transmutando o Ego em Flor) - cap.93

Liberdade, consciência da unicidade.

O ser em comunhão com o todo se extasia com a ausência das fronteiras!


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Na nossa existência temos dois fatores que vejo como incontestáveis, a dualidade e o equilíbrio.

Se há o bem, existe o mal, se há o dia, existe a noite, se há a alegria, existe a tristeza. Se existem extremos, existe um centro, se existe o desequilíbrio, existe o equilíbrio.

Não posso dar provas da realidade de vivermos centrados na consciência, apenas posso dar meu testemunho e sugerir que cada um busque provar isto em sua vida.

No início do trabalho para o despertar da consciência eu ficava alguns minutos em atenção plena e me perdia pelo dia todo! Com o tempo passei a conseguir  dois ou três momentos de atenção plena durante um dia e o restante do dia me perdia identificado com os pensamentos, emoções e atitudes inconscientes. Assim fui seguindo, avanços, retrocessos, avanços, tropeços, etc.

Levei muitos anos de trabalho para encontrar o fio da meada e reverter gradativamente este processo, até chegar ao ponto de poder estar consciente por muitos momentos do meu dia. Hoje olho para o passado e me sinto muito alegre pela conquista, embora saiba que tenho muito caminho a percorrer ainda.

A consciência é imune a condicionamentos, quando um condicionamento acontece é porque a consciência adormeceu. Quanto mais a consciência se manifeste maior a harmonia, o equilíbrio.

A possibilidade do viver consciente é uma lógica. Se uma pessoa cria o orgulho, se este defeito se desenvolve e cresce, então é possível enfraquecê-lo, diminuí-lo e eliminá-lo. Se podemos criar defeitos, inconsciência, podemos despertar virtudes, consciência. Se podemos ficar dias, semanas, meses, anos, toda uma vida, centrados no ego, então também podemos ficar dias, meses, anos e toda uma vida centrados na consciência.

O ego em nós tem a tendência de criar a ideia de que viver consciente é uma prática que requer um esforço tremendo, sofrimento. Quanto mais consciente uma pessoa vive, menos energia gasta, mais força interior possui, mais domínio de si, mais paz, mais saúde, menos sofrimento. No começo do trabalho o sofrimento se deve ao ego e não ao despertar, mas como a consciência anda muito adormecida fica difícil perceber que a dor vem do ego.

Alguém duvida da existência do ego? Se sabemos da realidade do ego, então é fundamental termos fé na possibilidade do despertar e do viver fora do ego!

Para terminar este livro vou escrever os capítulos finais fazendo uma síntese das técnicas para a transmutação do ego em flor.

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Se tiverem dúvidas podem fazer questionamentos nesta página ou no email ulisseshigino@gmail.com e se tiverem meu telefone podem fazer contato direto comigo. Dependendo dos questionamentos posso responder incluindo as respostas no livro, ou responder somente para a pessoa que questiona, vocês me dizem como devo direcionar a resposta.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br

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