domingo, 17 de julho de 2016

Esclarecimentos sobre a perfeição (Transmutando o Ego em Flor) - cap.84

A beleza do silêncio-Ser é doce sem mel, é frescor sem água, é calor sem Sol, é amor em si! 

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Faço este capítulo para um esclarecimento muito importante, apesar de ter refletido sobre a complexidade da natureza eu trabalho para manter uma base segura para o meu desenvolvimento interior. Sugiro que tenhamos um centro, uma direção simples e clara, para não nos perdermos no labirinto das complexidades, dos paradoxos, das relatividades.

Um ponto indiscutível na minha compreensão é a realidade do ego e das virtudes, consciência e inconsciência. Esta é uma questão crucial, trabalhar para eliminar os egos e despertar as virtudes da alma. E relacionar tudo o mais na natureza com este trabalho.

Os erros são importantes, porém, se seguimos cometendo os mesmos erros, repetidas vezes, alguma coisa não está bem. 

Sempre falo sobre a necessidade de eliminar os desejos de chegar a algum resultado, porém o objetivo deve ser traçado, libertar a alma! Este é único rumo sobre todos os outros. Os minerais tem seu rumo, os vegetais tem seu rumo, os animais tem seu rumo, o rumo de uma alma humana é sua auto-realização.

De minha parte sigo eliminando o ego, as várias manifestações da impaciência, intolerância, orgulho, medo, etc. Se uma pessoa conseguir perceber a natureza de sua alma e diferenciar consciência de pensamentos, emoções e ações, então terá um termômetro seguro para avaliar o próprio avanço interior. Enquanto uma pessoa ainda continue se confundindo com pensamentos, sentimentos e ações, tudo pode ficar nublado.

Exercito o despertar da consciência em todos os momentos, no lazer, no trabalho, no relacionamento familiar, no relacionamento afetivo, na tristeza, na alegria, na solidão, etc. Este é o único trabalho que ao invés de ser exaustivo só aumenta a paz interior, harmoniza, produz saúde, etc. Os demais trabalhos, externos, os diversifico no sentido do equilíbrio. Este é o trabalho que sugiro ser feito.

Não tiro os pés do chão, minha casa, os filhos, os amigos, a cidade, os objetos, o trabalho, etc. Não me distancio da realidade concreta, cuido para que o abstrato, espiritual, esteja em equilíbrio com o material, sensatez sempre, consciência.

Sei muito bem dos paradoxos, das relatividades, das diferentes perspectivas, mas tenho meu caminho traçado com clareza e nele vou com segurança e firmeza! E é isto que eu sugiro para qualquer ser, em qualquer situação, saber definir seu norte.

No próximo capítulo vou fazer reflexões sobre o "Mestre".

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br

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