sexta-feira, 1 de julho de 2016

Castelos (Transmutando o Ego em Flor) - cap.71

Luto pela vitória e o meu combate é contra o desejo, pois o desejo produz expectativa e esta produz a ansiedade, e a ansiedade me tira a paz... Minha vitória é a paz!

Minha luta é amorosa, compreender, abraçar, transformar a mim mesmo!

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Qual a lógica de uma Rainha, um Rei, princesas e príncipes, uns poucos considerados nobres e a maioria pobre? Para que a maioria fique alimentando este trono?

O ego projeta tudo isto e a mídia é o nosso reflexo, assim o compreendo, e estas fantasias nos são colocadas desde crianças, nas histórias, nos filmes, novelas, etc. Tudo muito romântico, tudo muito chocolate! E depois? Inconscientemente aceitamos como verdade este sistema onde a maioria fica por baixo? E esta maioria vive idolatrando poucos que são ricos às custas desta maioria? E estes ricos geram a pobreza e da pobreza nascem as doenças, os ladrões, os desequilíbrios, as atrocidades de toda ordem... Qual o sentido disto?

Bater palmas para um milionário que gera o desequilíbrio social? Que alimenta o ego do egoísmo, da cobiça, da vaidade, luxúria, etc? Que estimula o surgimento de outros egoístas?

Demorei muito para ver a falta de consciência de minha parte, vivi idolatrando artistas, esportistas, lideres religiosos, etc. Hoje vejo tudo isto como uma grande doença psicológica... Respeito quem veja diferente.

Se houver uma rainha e um rei, e princesas e príncipes, estes são todos, desde a formiga até o elefante, a prostituta, o mendigo, o ladrão, todos os seres. Não há um só ser que não tenha seu sentido dentro da criação, todos estamos dando lições para todos. O bandido está nos mostrando que alguma coisa está errada, o milionário está mostrando que alguma coisa está muito errada, os doentes sem hospitais estão mostrando muito! Tudo aqui é uma grande lição!

Criamos um mundo muito triste, muito tenebroso... Mas compreendo que há um sentido por trás, não estou revoltado com isto, agradeço a toda esta ordem de coisas, por elas tenho aprendido muito, e muitos outros devem estar aprendendo também. Cada um tem o seu tempo e nem todos são obrigados a retirar de si o véu de ilusões.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br

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