sexta-feira, 22 de julho de 2016

Rigidez (Transmutando o Ego em Flor) - cap.87

A vida corre pelas veias do destino e o destino sou, Ser, beija-flor!

------------------------------

O ego, defeito psicológico, é formado com as nossas energias, uma força cega, fruto de condicionamentos inconscientes.

Não há flexibilidade no ego, por isto nossa humanidade estamos nos destruindo e destruindo a natureza...

De um modo geral tomamos um partido e lutamos contra os demais nas questões políticas, raciais, religiosas, etc. É comum a conversa respeitosa, sem atacar, sem ofender, sem rotular o outro como errado? É comum a exposição de um pensamento sem desmerecer quem pense diferente? É comum o respeito pelo direito que todos tem de serem como são? O amor não faz guerra!

Compreendo que todos temos que ter uma posição, mas podemos defender nossa posição de forma consciente, apenas expondo nossa visão, oferecendo o que vemos que pode ser bom para a sociedade, mas depois de termos feito nossa parte nos recolhermos e respeitarmos o direito de cada um de nos aceitar ou não.

Cada um no seu lugar, um lugar para cada um. Ao policial cabe o papel de estabelecer a ordem, mas de acordo com a lei. O livre arbítrio se regula pela lei da consciência, quando não há consciência surge o mundo onde vivemos... Confusão.


------------------------------

Por vezes alguns egos aparentam não ter rigidez, por exemplo o ego da submissão, aquele que se permite ser manipulado sempre. Neste caso também há rigidez, o seguir este padrão de ser manipulado, um comportamento vicioso, escraviza a própria pessoa e lhe tira as forças.

Enquanto os egos não tenham adormecido a totalidade de nossas almas haverão possibilidades de iniciarmos o processo do despertar da consciência e reverter nossa condição interior.

A consciência é liberdade, sem padrões determinados, espontânea. A cada momento observa, reflete, intui e age de acordo com o ser. Se for preciso a rigidez ela age de acordo, se for preciso a flexibilidade ela a usa, mas não se prende a nenhum dos extremos, equilíbrio.

A criança é espontânea, não sabemos o que pode vir dela, é natural, sem amarras. À medida que vai crescendo seus egos vão se manifestando e ela vai se transformando, perdendo a pureza, tornando-se tímida, retraída, medrosa, ou irada, ou ciumenta, ou orgulhosa, etc.

A consciência tem a pureza de uma criança, acrescida de maturidade, experiência, sabedoria! Espontaneidade sábia!

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário