sexta-feira, 29 de julho de 2016

Concluindo sobre a rigidez (Transmutando o Ego em Flor) - cap.91

Mil e uma são as formas de versar as rosas, borboletas e o beija-flor, a magia que as mantém tão belas, apesar de tão singelas, simples, é o amor, este que é vivo, e por ter alma, sol-poesia, aquece e anima o olhar-jardim, avivando as musas que perfumam, trazendo à elas o revoar dos anjos com asas de sedas, e doando à elas beijos do anjos colibris!

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Concluindo sobre a "rigidez", "inflexibilidade", sugiro a reflexão sobre estas características em todos os egos.

A ira, a gula, a preguiça, a inveja, o ciúmes, o orgulho, a soberba, a arrogância, o medo, etc, todos os egos possuem esta tendência, serem a expressão da rigidez. 

Digamos que uma pessoa crie um ego que a mantém influenciável, sempre mudando de opinião, sendo conduzida pelas pessoas ao redor, aparentemente uma flexibilidade, mas, com um olhar atento podemos ver apenas um ego por trás, e dentro dele a força cega da rigidez.

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Uma forma de trabalharmos esta característica, a rigidez inconsciente, é nos tornarmos conscientes da falta de sentido de viver assim e nos educarmos para o viver em atenção, aprendendo a lidar com o momento de forma intuitiva.

As auto-definições nos limitam e ao definirmos os outros os limitamos. Sou assim, fulano é assim, etc.

Se me perguntam como eu sou reflito que tenho sido um universo e só posso falar de pequenos aspectos deste universo, entretanto, não sei o que serei amanhã, pois sou livre. E da mesma forma sei da insensatez de definir as pessoas, pois todos somos muitos complexos para sermos enquadrados em definições conceituais. Podemos considerar algumas características predominantes e ficarmos atentos pelo fato da pessoa ter demonstrado estar rígida nestes padrões de comportamento, mas sempre considerando que todo ser pode se transformar a qualquer momento.

É saudável eliminarmos as expressões típicas, egos muito presentes na sociedade, que dizem coisas do tipo: nunca mais farei isto, nunca mais vou te ajudar, nunca mais...

Quando determino o que serei estou me enjaulando!

Outra forma de aprendermos a lidar com a rigidez é a prática de sermos criativos e cultivarmos a rotina saudável temperando-a com as novidades, com a espontaneidade, com o permitir-se ter novas experiências conscientes. Para estas inovações a intuição é fundamental, pois ela está completamente fora do raciocínio e o raciocínio tende a se mecanizar. 

Enfraquecendo em nós a tendência da rigidez ganhamos vantagem em cima de todos os egos; nossa mente, centro emocional, o corpo, ficam educados para serem passivos e esperar os comandos da consciência que se torna ativa.

Fraternalmente,

Ulisses Higino
www.poesiasparaodespertar.blogspot.com.br

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